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Cyrela (CYRE3): lucro líquido cresce 323% em 2020, para R$ 1,76 bilhão

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O lucro da Cyrela cresceu 323%, para R$ 1,76 bilhão em 2020. A receita caiu 2,7%, para R$ 3,82 bilhões. Levando em conta os números pro forma, a receita avançou 10,5% em 2020, para R$ 3,34 bilhões.

Os resultados da Cyrela (BOV:CYRE3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 18/03/2021. Confira o Press Release completo!.

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

4T20

A Cyrela registrou lucro líquido de R$ 261 milhões no quarto trimestre, um salto de 75% ano a ano, resultado de crescimento das vendas e de efeitos ligados à venda de participação em companhias que estrearam na bolsa paulista no ano passado.

Levando em conta os números pro forma, em que os resultados das ex-controladas Lavvi e Plano&Plano são apresentados pelo método de equivalência patrimonial, a receita líquida da Cyrela do período cresceu 12,9% ante o quarto trimestre de 2019, a R$ 1,057 bilhão, performance apoiada no avanço de 34,1% das vendas, para R$ 1,86 bilhão.

Enquanto isso, os lançamentos totalizaram R$ 2,87 bilhões, 105,6% a mais do que um ano antes. A Cyrela atribuiu essa expansão à queda da taxa básica de juros para a mínima histórica de 2% ao ano no Brasil, que criou “melhores condições de compra e acesso ao crédito”, afirmou a companhia, apontando ainda perspectivas positivas para 2021.

No terceiro trimestre, a Cyrela vendeu participações nas construtoras Lavvi (LAVV3), Cury (CURY3) e Plano&Plano (PLPL3), que fizeram suas ofertas iniciais de ações (IPOs).

Se por um lado essas operações tiveram resultado positivo no lucro, por outro o impacto líquido na geração de caixa foi de 40 milhões de reais negativos, já que os impostos das operações foram pagos no quarto trimestre.

A geração de caixa foi de R$ 439 milhões entre outubro e dezembro, menos do que os R$ 745 milhões do trimestre imediatamente anterior.

Teleconferência

A Cyrela vai suspender lançamentos, temporariamente, neste momento de crise sanitária mais acentuada decorrente da pandemia de covid-19. Ainda assim, as metas do Valor Geral de Vendas (VGV) a ser lançado e comercializado, em 2021, estão mantidas, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Miguel Mickelberg. Em teleconferência com jornalistas, ele informou que as vendas de janeiro e fevereiro foram muito boas. “Com as restrições, as vendas vão sofrer mais em março”, disse.

Os estandes de venda estão fechados, nesta fase de restrições de circulação, na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do país. “Nosso negócio é muito ‘off-line’. O cliente gosta de visitar o apartamento decorado”, afirma Mickelberg.

A demanda por imóveis continua “muito boa” em todos os segmentos de renda, segundo Raphael Horn, copresidente da Cyrela. “O micro não nos preocupa”, disse Horn, em teleconferência com analistas e investidores nesta sexta-feira.

Neste ano, a companhia não terá o mesmo patamar de geração de caixa de 2020 e poderá até haver queima, de acordo Miguel Mickelberg, diretor financeiro e de relações com investidores, para financiar a necessidade de capital de giro com lançamentos e obras. Conforme estiver a operação, a Cyrela poderá pagar dividendos extraordinários no segundo semestre.

A Cyrela espera ter sólidos resultados neste ano, desde que “o micro e o macro não piorem muito”, segundo Horn.

O copresidente da Cyrela comentou que espera continuidade de juros do crédito imobiliário em patamar baixo. O copresidente afirmou esperar “um bom ano” também em relação a lançamentos. “Ninguém esperava a piora da pandemia da covid-19 que ocorreu. Não esperamos piora grande das vendas”, diz Horn.

Ele acrescentou que, nos próximos 15 ou 20 dias, a companhia vai observar o cenário para tomar decisões em relação a lançamentos.

Mickelberg também afirmou que a margem bruta da companhia tende a ter crescimento nos próximos anos, considerando que a rentabilidade dos projetos das últimas safras é maior. A incorporadora tem atuação em empreendimentos de todas as faixas de renda.

Mickelberg reiterou que as margens do segmento enquadrado no programa habitacional Casa Verde e Amarela tendem a ser pressionada pelo aumento de custos.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

O Credit Suisse destacou em outro relatório que a mensagem principal da administração da Cyrela, durante teleconferência para apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2020, foi que a companhia continua confiante nos fundamentos do setor e pronta para lançar projetos.

Os analistas Daniel Gasparete e Pedro Hajnal destacaram que, embora existam incertezas no mercado devido à pandemia, a empresa está otimista em relação aos lançamentos e vendas para o ano. Entretanto, mencionaram que o pipeline dos projetos dependerá da extensão do “lockdown”.

Os analistas lembraram ainda que a empresa acredita que pode haver espaço para pagamento de dividendos extraordinários, mas que dependerá da extensão da pandemia.

O Credit Suisse manteve recomendação de compra e preço-alvo em R$ 35,00.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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