O bilionário e pioneiro dos empreendimentos nos EUA Tim Draper, prevê a que a Netflix será a próxima gigante corporativa a investir em bitcoin (BTC).
Draper comentou que se ele estivesse administrando as finanças de uma gigante corporativa, ele estaria olhando o BTC como um hedge potencial contra várias coisas.
A adoção institucional impulsiona as criptomoedas, principalmente após o PayPal começar a oferecer ativos digitais.
Segundo o Daily Hodl, Tim Draper afirma que “se eu for o CFO de uma dessas grandes organizações, diria ‘Temos que possuir X% em Bitcoin’ porque é uma proteção contra outra moeda se tornar a moeda do futuro, e também é uma proteção contra a inflação, ainda mais com o governo que continua imprimindo mais dinheiro”.
Para o bilionário, o CEO da Netflix, Reed Hastinngs, se encaixa no perfil de quem decide colocar bitcoin no balanço da empresa.
“Você sabe quem pode ser? Netflix. Acho Reed Hastings um cara muito inovador e com um pensamento muito criativo e acho que ele ainda controla as rédeas da Netflix, então acho que esse pode ser o próximo grande a cair”, declara Draper.
O Google até poderia fazer algo parecido, segundo o bilionário, mas Google, Facebook e Apple estão tentando criar uma moeda centralizada.
“E a Amazon provavelmente começará a aceitar Bitcoin…”, afirmar o bilionário.
As organizações cada vez mais adotaram bitcoin à medida que buscam maneira de cumprir suas responsabilidades fiduciárias.
“Você sabe quem mais vai ter que fazer isso são todas as pessoas que são fiduciárias e têm que cuidar do dinheiro das pessoas”, declara Draper.
Jim continua dizendo que “Eles terão que possuir alguns Bitcoins porque… Eles são fiduciários, precisam entender todos os mercados e ver onde há ganho potencial, perda potencial, necessidade de hedge, tudo isso”.
Tim Draper é um pioneiro de empreendimentos nos EUA e cofundador da Draper Fisher Jurvetson (DFJ) Venture Company, que tem uma posição de liderança em termos de investimentos de risco em empresas tecnológicas que estão nos estágios iniciais de desenvolvimento.
Por Miriam Romão