Lucro líquido acumulado em 2020 de R$ 13,8 bilhões, com resultado do 4T20 superando as estimativas
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As provisões para perdas com empréstimos, líquidas de recuperações, também diminuíram 3,4% no quarto trimestre, para R$ 2,883 bilhões. Ao longo do ano passado, o Santander Brasil fez reservas para perdas menores do que seus pares para enfrentar a crise econômica decorrente da crise do coronavírus.
Também ao fim de dezembro, os ativos totais do terceiro maior banco privado do país somavam R$ 1,002 trilhão, alta de 16,4% em relação a um ano antes.
4T20
O banco apresentou lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições, de R$ 3,958 bilhões no quarto trimestre, alta de 1,4% em relação ao terceiro trimestre e de 6,22% em comparação ao quarto trimestre de 2019.
Já o lucro líquido societário, que considera o ágio de aquisições passadas, foi de R$ 3,859 bilhões no quarto trimestre, avanço de 1,2% frente ao terceiro. Em 2020, foram R$ 13,469 bilhões, recuo de 5%.
A carteira de crédito ampliada do Santander, que inclui empréstimos e financiamentos, títulos, fianças, avais e garantias, encerrou o mês de dezembro com saldo de R$ 512,485 bilhões, alta de 4,3% em relação a setembro. Em um intervalo de 12 meses, os empréstimos apresentaram incremento de 18,5%. Descontado o efeito da variação cambial, a alta em 12 meses foi de 16,9%.
A carteira de pessoas físicas, que é a mais relevante para o Santander, cresceu 5,6% no trimestre e 12,2% em 12 meses, para R$ 174,300 bilhões no fim de dezembro. O segmento foi impulsionado pelas linhas de cartão de crédito (+12,6% na margem), crédito rural (+10,8%) e leasing/veículos (+10,6%).
O financiamento ao consumo cresceu em ritmo mais lento. Houve expansão de 3,9% em relação a setembro e de 3,5% na comparação com dezembro do ano passado, totalizando R$ 60,256 bilhões.
A carteira de grandes empresas era de R$ 121,184 bilhões no fim de dezembro, apontando alta de 0,1% em relação a setembro e de 23,7% frente a dezembro do ano passado. A linha de crédito para o comércio exterior caiu 14,3% na margem, enquanto leasing/veículos subiu 8,3%.
O saldo de operações com pequenas e médias empresas estava em R$ 55,915 bilhões no fim do quarto trimestre, alta de 4,8% em relação a setembro e de 38,2% na comparação com dezembro do ano passado.