ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

Criptomoeda dedicada ao futebol já valorizou 2.400% em 2021 e prepara expansão no Brasil e nos EUA

LinkedIn

Conhecida como fan token, ou token de torcedor, a criptomoeda Chiliz (CHZ) já acumula em 2021 uma expansão vertiginosa de 2.400%.

O utility token é o motor da parceria da empresa blockchain Chiliz com diversos clubes de futebol no mundo, entre eles gigantes como Barcelona, Paris Saint-Germain, Roma e Juventus, entre outros. Os próprios clubes emitem seus tokens de torcedor, baseados no CHZ, para permitir novas formas de relacionamento entre time e torcida.

Listado no Brasil pela exchange Mercado Bitcoin e globalmente pela Binance, o CHZ agora tem sido alvo de especulações para subir ainda mais, especialmente a partir da expansão dos escritórios da Chiliz no Brasil e nos Estados Unidos.

Fabricio Tota, diretor da Mercado Bitcoin, explica que a criptomoeda é a base da plataforma da Chiliz, a Socios.com, que centraliza os lançamentos de fan tokens em parceria com clubes de futebol e até com outros esportes e modalidades, como o UFC e uma série de e-sports.

“O Chiliz é o combustível do ecossistema da Socios.com. Ela é a empresa que possui os acordos comerciais com os clubes e o que ela fez, por meio do Chiliz, foi tokenizar direitos aos torcedores”

Até o dia 29 de março, o CHZ acumulou alta de 2.395% só em 2021, passando de US$ 0,02 por moeda para incríveis US$ 0,53. Segundo Tota, quanto mais torcedores e clubes se interessarem pela tokenização de ativos e pelo lançamento de moedas exclusivas, mais a procura pelo CHZ vai aumentar, impactando seu preço. O desempenho esportivo dos parceiros da Chiliz também pode estimular a alta de preços.

Na Mercado Bitcoin, o CHZ foi o ativo mais negociado em março, com R$ 2 bilhões movimentados contra R$ 1,5 bilhão no Bitcoin.

Fabricio Tota, por outro lado, lembra que os tokens dependem da confiança dos torcedores tanto na Chiliz quanto nos clubes, e se as partes não entregarem e aperfeiçoarem o ecossistema em torno das criptomoedas de torcedor, o CHZ pode desabar:

“Esses tokens dependem diretamente da atuação e das entregas de um empreendimento. As criptomoedas existem sozinhas, independentemente de uma empresa ou do Conselho de um clube. Se amanhã há o descumprimento de uma cláusula e os clubes rompem o contrato com a Chiliz, o token desaba. Se os clubes pararem de procurar pelo ativo, as expectativas de crescimento dos fan tokens serão frustradas e o preço do Chiliz cai”

Maya Siqueira, gerente da Binance no Brasil, diz que as expectativas de expansão da Chiliz no Brasil e nos Estados Unidos, depois de um investimento de US$ 50 milhões em março de 2021, podem ser catalizadores de um novo ciclo de valorização. A Chiliz deve montar um escritório em São Paulo, segundo anúncio da empresa.

Apesar de não ser parceira de nenhum clube brasileiro, a expectativa com um escritório brasileiro é estreitar as relações com os campeonatos nacionais e os times da elite brasileira.

Apesar de depender das empresas e clubes envolvidos nos fan tokens e seus produtos, o risco de iliquidez do CHZ é baixo, já que ele já possui um grande número de compradores e vendedores, é listado em exchanges de destaque e formou parcerias com grandes clubes, fatores que reforçam a segurança.

Maya Siqueira lembra que o recomendado aos investidores é investir 1% da certeira em criptoativos no geral, e que o aumento de investimentos deve ser gradativo, assumindo riscos maiores. Ela destaca que a inovação destravou novas formas de relacionamento entre fãs de esportes e o ecossistema cripto:

“Trata-se de uma nova forma de gerar receita, engajar atuais torcedores e até atrair fãs em novas fronteiras, já que os criptoativos proporcionam um mundo sem divisões geográficas. É uma nova e inovadora forma de globalizar uma marca esportiva para bilhões de pessoas”

Os clubes brasileiros já têm se aproximado do criptomercado nos últimos anos. Na última segunda-feira, o Flamengo anunciou a aprovação do patrocínio da MOSS, empresa que desenvolveu um ecossistema de tokens lastreados em créditos de carbono, também listados na Mercado Bitcoin.

Por Lucas Caram

Deixe um comentário

Ao acessar os serviços da ADVFN você estará de acordo com os Termos e Condições

Support: (11) 4950 5808 | suporte@advfn.com.br