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A agência de classificação de risco Fitch, uma das principais do mundo, afirmou o rating nacional de longo prazo da Eneva em ‘AA+(bra)’. A Perspectiva é “Estável”.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:ENEV3), nesta segunda-feira (12).
Em relatório, a Fitch afirma que a classificação considera o favorável modelo de negócios e a destacada posição da Eneva no segmento de geração termelétrica no Brasil, com contratos de longo prazo para venda de parcela significativa de sua energia e suprimento interno de gás natural, sua principal matéria-prima.
“A companhia apresenta forte posição de liquidez e alavancagem financeira administrável nos diversos cenários de despacho de suas usinas — apesar da expectativa de pico em 2021, devido a maiores investimentos. A geração operacional de caixa da Eneva é robusta e se beneficia de cenários de despachos maiores”, destacou a agência, salientando que a necessidade de investimentos em prospecção e desenvolvimento de reservas de gás natural, dentro da estratégia da companhia de reposição do gás utilizado, é um fator de risco, em face às incertezas inerentes à atividade exploratória.
No relatório da agência também consta que, segundo análise preliminar da Fitch, a potencial aquisição do Polo Urucu não deve pressionar o rating da Eneva.
“Apesar de ainda existir pouca informação disponível em relação aos contratos de venda de óleo e gás, ao valor da aquisição e à forma de financiamento da transação, a alavancagem financeira líquida da companhia deverá permanecer inferior a 4,5 vezes a partir de 2022, considerando a geração de caixa do ativo adquirido, que já é operacional, por um período de 12 meses”, explicou a Fitch.
A Eneva pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 12 de maio.
⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 1T21
Lucro líquido de R$ 1 bilhão, alta de 67,7% impulsionado pela retomada do consumo de energia no País
A Eneva registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão, alta de 67,7% ante o ano anterior. O resultado foi impulsionado pela retomada do consumo de energia no País, somado à baixa disponibilidade dos reservatórios das hidrelétricas, que foram impactados pelo atraso no período úmido.
“Passamos o trimestre inteiro despachando energia e a um preço mais alto, o que compensou o terceiro trimestre, que foi mais fraco”, afirmou o diretor financeiro da companhia, Marcelo Habibe.
Já o Ebitda ajustado foi de R$ 1,617 bilhão, alta de 8,2%. A receita líquida no ano foi de R$ 3,243 bilhões, crescimento de 3,4%.
