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Fusões e aquisições no setor bancário global registraram queda no ano passado

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A atividade de negócios no setor bancário global diminuiu 26% em volume e 41% em valor, em 2020, em comparação com o ano anterior. Os Estados Unidos, Índia, China, Itália e o Reino Unido continuam sendo os mercados mais ativos, uma vez que os negócios bancários continuam dominando e representam quase 75% da atividade total.

Os dados constam no relatório da KPMG sobre as tendências globais de fusões e aquisições no setor bancário, inclusive do Brasil.

Segundo o estudo, o volume anunciado de negócios no setor bancário global foi 1391, no ano passado, contra 1892, em 2019. O valor global dos negócios anunciados no setor foi 203 bilhões de dólares contra 343 dólares, respectivamente. O percentual de negócios foi 29% em 2020 em comparação com 22% no ano anterior.
Já com relação ao volume de negócios realizados pelo setor bancário, no ano passado, as três principais regiões foram as seguintes: Ásia e Pacífico com 32%, América do Norte por 29%, Europa por 28%. Já o Oriente Médio e África foram responsáveis por 6% e América Latina por 5%.

Dez principais negócios bancários do ano passado

O relatório da KPMG elencou as dez principais transações com base no valor do negócio entre as 1.391 concretizadas no ano passado. Segundo o levantamento, as transações nacionais continuaram predominando, enquanto apenas uma internacional foi anunciada. Nos três primeiros lugares, estão os negócios fechados pelo setor bancário realizados na Arábia Saudita, Estados Unidos e no Kuwait.

“A pandemia da covid-19 acelerou as conversas sobre fusões e aquisições e continua moldando grande parte do cenário bancário. A lucratividade fraca continua sendo uma preocupação de todo o setor em meio às pressões combinadas de taxas negativas sobre a receita líquida de juros, progresso lento na geração de taxas e progresso limitado nas medidas de redução de custos. Embora ainda seja difícil decifrar como o mercado de fusões e aquisições poderá evoluir este ano, há sinais de vida”, analisa o sócio-líder de serviços financeiros da KPMG na América do Sul, Ricardo Anhesini.

Sobre o Brasil

De acordo com o relatório, os serviços financeiros demonstraram ser resilientes durante a pandemia. As startups de finanças (fintechs) e os bancos digitais impulsionaram as fusões e aquisições em 2019 e 2020. O open banking, soluções de pagamentos e soluções de gerenciamento de caixa foram também fatores relevantes nesta dinâmica.

“Esperamos que a atividade de negócios aumente este ano, com a aceleração dos mercados de capitais e do fluxo de capital de investidores para as fintechs. A gestão de ativos (asset managemet) também trata importantes oportunidade de investimento”, finaliza o sócio-líder de serviços financeiros da KPMG no Brasil, Cláudio Sertório.

O link para acesso ao relatório completo é https://home.kpmg/xx/en/home/insights/2021/02/will-optimism-prevail-in-the-new-reality.html?3456

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