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Juros futuros operam perto das máximas após IPCA, também seguindo dólar e preocupações fiscais

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Os contratos de juros futuros estão em sua maioria nas máximas da manhã, após a divulgação do IPCA de março. Apesar de ter ficado abaixo da mediana, a inflação está alta e assusta, pois no acumulado em 12 meses até março (6,10%) até superou o teto da meta para este ano (5,25%).

Também o dólar em alta acelerada (R$ 5,6302, +1,00%) pressiona a curva de juros. O câmbio acompanha o movimento externo de alta, com o DXY agora subindo 0,24%.

O Ibovespa Futuro (contrato com vencimento em abril) abriu em queda de 0,35% a 117.830 pontos.

O contrato de DI para janeiro de 2023 sobe a 6,470%, de 6,429% do ajuste de ontem. Janeiro de 2025 vai a 8,180% (8,116%) e janeiro de 2027 a 8,830% (8,754%).

O fator adicional, e não menos importante, é a falta de desfecho das negociações sobre o Orçamento de 2021 – o famoso cobertor curto – e a futura instalação da CPI da covid.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março foi de 0,93%, 0,07 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,86%). Esse é o maior resultado para um mês de março desde 2015, quando foi registrada inflação de 1,32%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,05% e, nos últimos 12 meses, de 6,10%, acima dos 5,20% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2020, a variação havia sido de 0,07%.

Para Asa Investments, o IPCA de Março foi boa surpresa e projeção para o ano continua em 4,8%.

No mês, dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, cinco aceleraram. Destaque para transportes, que passou de 2,28% em fevereiro para 3,81% em março, por causa da alta nos preços dos combustíveis, que subiram 11,23%. O segundo maior impacto do IPCA veio do grupo de habitação, que subiu 0,81% em março, devido ao aumento do preço do gás de botijão, com alta de 4,98%, e da energia elétrica, com avanço de 0,76% nos preços.

Já o grupo de alimentação e bebidas, com forte peso no índice, segue desacelerando, passando de 0,27% em fevereiro para 0,13% em março. É a quarta desaceleração consecutiva do grupo. Outro com redução nos índices foi o de educação, como já era esperado após os reajustes de preços de matrículas no mês passado. O grupo passou de alta de 2,48% para deflação de 0,52% em março.

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