Ouro fecha em queda de 0,69%, a US$ 1.732,70 a onça-troy

O ouro fechou em queda nesta segunda-feira, com um aumento nos rendimentos do Tesouro dos EUA pesando sobre o apelo do ouro, enquanto os investidores aguardavam a inflação dos EUA e os dados de vendas no varejo para avaliar a saúde da economia.

O ouro à vista caiu 0,6% para US$ 1.732,14 por onça, e o ouro para entrega em junho fecha em queda de 0,69%, a US$ 1.732,70 a onça-troy.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA permaneceram ligeiramente mais altos após um bom leilão de notas de três anos, e antes dos principais dados divulgados esta semana, incluindo a inflação dos preços ao consumidor na terça-feira.

Os dados das vendas no varejo são esperados na quinta-feira.

Rendimentos mais altos ameaçam o apelo do ouro como uma proteção contra a inflação, pois aumentam o custo de oportunidade de manter o ouro, que não paga juros.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em comentários transmitidos no domingo, disse que a economia dos EUA estava em um “ponto de inflexão”, com esperanças de mais crescimento e contratações nos próximos meses. Ele também citou os riscos de um aumento nos casos COVID-19 se houver uma reabertura precipitada.

Uma nova estrutura do Fed permite que a inflação ultrapasse a meta de 2% do banco central por algum tempo, sem a intervenção do Fed para controlá-la.

O ouro provavelmente se beneficiará se a inflação subir muito mais do que a meta, disse a analista do StoneX, Rhona O’Connell. “Se começarmos a ver a inflação acelerando e as pessoas começarem a pensar que as taxas de juros vão subir novamente, então o ouro pode ter um pouco de dificuldade.”

Entre outros metais preciosos, a prata caiu 1,7%, para US$ 24,82 por onça.

O paládio ganhou 1,3% para US$ 2.674,68 por onça e a platina caiu 2,3% para US$ 1.170,90, tendo anteriormente atingido uma baixa de quase duas semanas de US$ 1.164,50.

(Com informações da CNBC)