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Natura (NTCO3): prejuízo líquido de R$ 156,6 milhões no 1T21, queda de 81%

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O grupo Natura &Co, dono das marcas de beleza Natura, Avon, The Body Shop e Aesop, reduziu em 81% seu prejuízo líquido no primeiro trimestre, passando de um resultado negativo de R$ 820,8 milhões de janeiro a março de 2020 para R$ 155,2 milhões no mesmo intervalo deste ano.

A despesa com imposto de renda caiu 5,0% no trimestre, apesar do maior resultado, em grande parte devido a uma despesa pontual maior no primeiro trimestre de 2020, resultante do aumento da taxa de imposto do Reino Unido para 19%, de 17%.

O ebitda do período subiu 470,7% no período, para R$ 829,1 milhões, de R$ 145,3 milhões, na mesma base de comparação.

A receita líquida da companhia foi de R$ 9,45 bilhões no trimestre, 25,8% maior que o visto no mesmo período de 2020, impulsionada pelo aumento da receita em todos os segmentos.

A operação Latam registrou receita líquida de R$ 6,85 bilhões, alta de 22,6% ante o mesmo intervalo de 2020. O ebitda subiu 144,7% no primeiro trimestre e totalizou R$ 574,4 milhões.

A Avon International, por sua vez, teve receita líquida de R$ 2,8 bilhões, alta de 12,0% ante o mesmo intervalo de 2020. O ebitda caiu 19,5% no primeiro trimestre e totalizou R$ 22,3 milhões.

Na The Body Shop, a receita líquida somou R$ 1,3 bilhões, alta de 47,7% ante igual trimestre do ano anterior. O ebitda aumentou 45,4% no trimestre e totalizou R$ 194,2 milhões.

Na Aesop, a receita líquida somou R$ 585,9 milhões, alta de 71,9% ante o mesmo intervalo de 2020. O ebitda subiu 101,3% no primeiro trimestre e alcançou R$ 156,5 milhões.

A Natura &Co. também seguiu avançando nas vendas pelos canais digitais. Todas as divisões da companhia registraram crescimento de três dígitos nas vendas on-line, como os saltos de 250% da Natura e de 130% da Avon, por exemplo. As vendas pelo varejo on-line e por venda direta da The Body Shop já representam metade das vendas. Na Natura, os pedidos por meio das mais de 1,1 milhão de lojas virtuais das consultoras no Brasil cresceram 80% ante igual período de 2020. “Temos avançado na digitalização, mas a tecnologia é um meio, não o fim. Nosso negócio é de relacionamento”, diz Marques, sugerindo que as marcas seguirão com estratégias digitais próprias.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da Natura Cosméticos era de R$ 3,1 bilhões, ante R$ 5,0 bilhões no 1T20, enquanto na Natura&Co Holding era de R$ 4,95 bilhões, ante R$ 12,3 bilhões na comparação anual. A alavancagem consolidada da companhia, medida pela relação dívida líquida por ebitda, era de 1,18 vez no período, 2,75 pontos percentuais (pp) menor que o visto no ano anterior.

As projeções de sinergias anuais recorrentes resultantes da integração com a Avon foram aumentadas em US$ 50 milhões em abril, para entre US$350 milhões e US$450 milhões, impulsionadas por sinergias de custos fora da América Latina em manufaturae distribuição, a serem alcançadas até 2024.

Os resultados da Natura (BOV:NTCO3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 12/05/2021. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

As sinergias entre os negócios do grupo de beleza e higiene pessoal Natura &Co estão ajudando a companhia a lidar com pressões de custo em todo mundo, em especial no Brasil, disse hoje o presidente da empresa, Roberto Marques, em teleconferência.

“Estamos felizes com as margens. As sinergias estão sendo capturadas e há mais a capturar e têm nos ajudado a enfrentar a pressão de custos, em especial em insumos”, disse Marques, destacando que há ganhos de sinergias da integração da Avon sendo capturados até mesmo fora da América Latina, que era o mercado onde a companhia previa mais integrações entre estruturas.

As margens tem sido especialmente pressionadas na América Latina e no Brasil pelo aumento dos preços das commodities, como explicou João Paulo, presidente da divisão Natura &Co América Latina.

Ainda assim, o trabalho de gerenciamento de portfólio, supply chain e mesmo as sinergias com Avon estão ajudando a superar essa pressão. A margem bruta desse negócio cresceu 1,8 ponto percentual ante primeiro trimestre de 2020, para 60,5%. Já no consolidado, a margem bruta melhorou 3,10 pontos percentuais, para 64,8%.

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