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Órama quer captar entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões para financiar crescimento

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A Órama Investimentos começou conversas com investidores para uma rodada de entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões para financiar o crescimento da empresa.

A rodada seria a terceira da Órama desde que ela foi fundada em 2011 por Habib Nascif, Selmo Nissenbaum e Roberto Rocha (os dois últimos, fundadores da antiga Ágora, a corretora que precedeu a XP na liderança do varejo e hoje é parte do Bradesco).

Em 2017, o braço de investimentos do Grupo Globo pagou R$ 50 milhões por 25% da empresa (parte disso em troca de mídia); em 2019, a SulAmérica comprou outros 25% por R$ 100 milhões, diluindo os acionistas anteriores e avaliando a empresa em R$ 400 milhões.

A rodada deve ser a última da Órama antes do IPO da empresa, Habib disse ao Brazil Journal.

A plataforma tem 700 mil usuários cadastrados, dos quais 175 mil têm algum dinheiro investido com ela. O tíquete médio é de R$ 71 mil, o que dá um AUC de cerca de R$ 12 bilhões.

Segundo Habib, a Órama está projetando um faturamento de mais de R$ 170 milhões este ano. Só no primeiro trimestre, a empresa já faturou o mesmo que no ano de 2019 inteiro. Em 2020, a receita líquida foi de R$ 81 milhões.

A tentativa de captar recursos vem num momento em que a concorrência no mercado de plataformas de investimentos está cada vez mais acirrada. A ModalMais acaba de ir para a Bolsa, levantando quase R$ 800 milhões; já a Warren captou R$ 300 milhões numa rodada liderada pelo GIC. Sem falar na XP e no BTG, que estão capitalizados e crescendo organicamente e via M&A.

Para se diferenciar neste ambiente, a Órama está se posicionando como um parceiro tecnológico de empresas que queiram disponibilizar ofertas de investimentos para seus clientes, numa espécie de ‘Órama as a Service’.

O modelo, chamado de Impulse, tem dois tipos de oferta: um ‘white label’ e um modelo de APIs.

No white label, a Órama cria uma plataforma personalizada para agentes autônomos, consultores de investimento, gestoras, bancos, DTVMs e agentes não-financeiros (como por exemplo, corretores Sul América e plataformas de propósito como Médicos Sem Fronteiras).

“Cada parceria é customizada levando em consideração o modelo de negócio do parceiro e os limites impostos pela regulação,” disse Habib. “A Sul América tem 36 mil corretores, e de dezembro para cá, quando lançamos a plataforma, já embarcamos 2.100 deles. Vamos tentar embarcar o máximo que pudermos.”

No Órama Tech, o modelo de APIs, a Órama permite que marketplaces e outras empresas com grandes bases de clientes ofereçam oportunidades de investimentos dentro de suas plataformas.

Na semana passada, a Órama comprou a Hunter Capital, uma boutique de M&A que vai funcionar como originadora de transações de dívida e equity para serem distribuídas pela plataforma.

O Bradesco BBI está assessorando a Órama na rodada.

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