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O ouro reverteu seu curso e fehou em alta nesta sexta-feira, brevemente acima do nível-chave de US$ 1.900, depois que dados mostraram que os preços ao consumidor dos EUA subiram em abril e aumentaram o apelo do ouro como uma proteção contra a inflação.
O ouro à vista subiu 0,1% para US$ 1.896,96 por onça, tendo anteriormente caído até 0,8%. Está a caminho de seu quarto ganho semanal consecutivo, com alta de 0,9%.
Os futuros do ouro para junho fechou em alta de 0,35%, a US$ 1,902,50 a onça-troy,
Os preços ao consumidor nos EUA aceleraram no ano até abril, com uma medida de inflação subjacente ultrapassando a meta de 2% do Federal Reserve.
“Vimos um ligeiro aumento nos dados de consumo pessoal… Todas essas coisas continuam a apoiar um ambiente inflacionário subjacente que é muito favorável ao ouro”, disse David Meger, diretor de comércio de metais da High Ridge Futures.
A recusa do Federal Reserve em reduzir o ritmo de seu programa de compra de títulos ou aumentar as taxas também é favorável ao ouro, embora alguma resistência psicológica no nível de US$ 1.900 e um dólar mais forte estejam agindo como um vento contrário, acrescentou.
O índice do dólar subiu, tornando o ouro caro para os detentores de outras moedas, enquanto os rendimentos dos EUA caíram, traduzindo-se na redução do custo de oportunidade de guardar ouro.
Os investidores agora estão de olho na divulgação do primeiro orçamento completo do presidente dos EUA, Joe Biden, desde que assumiu o cargo, com relatórios de que ele buscará US$ 6 trilhões em gastos federais para o ano fiscal de 2022.
Os técnicos são favoráveis, portanto, qualquer fraqueza nos preços será vista como uma oportunidade de compra, disse Eli Tesfaye, estrategista de mercado sênior da RJO Futures.
Se a economia dos EUA se recuperar rapidamente e a inflação continuar a aquecer, o ouro terá ampla demanda, acrescentou.
Em outros lugares, a prata caiu -0,1% para US$ 27,82 por onça, a platina caiu -0,4%, para US$ 1.174,63, enquanto o paládio subiu 0,3% para US$ 2.814,20.
