A MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) disse na segunda-feira (21) que possui mais de 100.000 bitcoins após completar outra rodada de compras, desta vez gastando cerca de US$ 489 milhões em 13.005 unidades.
As ações da empresa de software empresarial sediada na Virgínia caíram mais de 9% no trade intradiário, refletindo uma queda semelhante no preço do bitcoin na segunda-feira. A criptomoeda caiu mais de 7%, para cerca de US$ 32.600 por unidade, à medida que surgiam relatos de que a China estava aumentando sua repressão à mineração de bitcoin.
A MicroStrategy disse que o preço médio de compra de seu tesouro de 105.085 bitcoins é de US$ 26.080 cada, incluindo taxas e outras despesas. As participações da empresa valiam mais de US$ 3 bilhões na segunda-feira.
A MicroStrategy passou no ano passado de relativa obscuridade a uma força bem conhecida em Wall Street e na comunidade criptográfica, graças às suas apostas agressivas no bitcoin e à evangelização do presidente e CEO Michael Saylor, que rotineiramente anuncia o bitcoin no Twitter. Ele acumulou mais de 1 milhão de seguidores no site de mídia social.
Michael Saylor defendeu as perseguições de criptografia da empresa, que envolveu ofertas de dívida para comprar mais bitcoin. A MicroStrategy também entrou recentemente com um programa para vender US$ 1 bilhão em ações adicionais, cujos lucros podem ser usados para adquirir bitcoins.
“Nós mudamos nossa base de acionistas e nos transformamos em uma empresa capaz de vender software corporativo e de adquirir e manter bitcoins, e fizemos isso com sucesso com alavancagem”, disse Saylor.
“Isso aumentou o poder da marca por um fator de 100. Acabamos de ter nosso melhor trimestre de software … nos últimos 10 anos, no último trimestre”, acrescentou ele, observando que a receita total aumentou 10% ano após ano. “O negócio do bitcoin está gerando retornos para os acionistas. Acho que os funcionários estão felizes. Os acionistas estão felizes”.
A ação atingiu uma alta de 52 semanas em 9 de fevereiro, negociando acima de US$ 1.300 por ação, que foi seu nível mais alto desde o boom das pontocom.
Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, ainda subia cerca de 11% no ano até a data, com base no preço de negociação da manhã de segunda-feira.