A Coinbase (NASDAQ:COIN) visa atrair grandes investidores do mundo cambial (ou “forex”) por meio de uma expansão de seus serviços de stablecoin.
Em um anúncio que passou quase despercebido, a Coinbase disse que atualizou a precificação para nove pares de stablecoins — criptomoedas de valor estável e lastreadas a uma moeda fiduciária, como o dólar.
A atualização permitirá que usuários de sua plataforma Coinbase Pro negociem pares — como DAI/USD e USDT/GBP — sem custo se acrescentarem liquidez e a um ponto-base se removerem liquidez.
Ainda assim, a iniciativa reflete uma ampla mudança de estratégia da Coinbase em capitalizar com a explosão do mercado de stablecoins. Também pode ajudar a Coinbase a entrar para o mercado forex, que teve mais de US$ 6,6 trilhões em volumes diários em 2019.
Em termos de stablecoins pendentes — o fornecimento de criptomoedas lastreadas em fiduciárias — aumentou nos últimos meses, segundo dados coletados pelo The Block. O fornecimento total de stablecoins ultrapassou US$ 100 bilhões em maio.
“Esse será o maior mercado”, afirmou Vishal Gupta, líder de câmbio da Coinbase.
Gupta, que começou sua carreira na formação de mercados de opções, acrescentou que a Coinbase quer se posicionar como a plataforma principal para a negociação de pares de stablecoins, acrescentando que, no futuro, quer atrair formadores de mercado forex ao serviço.
“Essa é uma evolução natural”, disse ele.
A capacidade de negociar pares de moedas via stablecoins acelera a liquidação de tais transações.
A ideia é que investidores possam alternar stablecoins quase instantaneamente em comparação à demora de vários dias para que um investidor forex, em uma plataforma tradicional, tenha sua negociação entre moedas liquidada.
Além disso, o desbloqueio do mercado forex dá à Coinbase, cujo volume diário negociado em criptomoedas é de aproximadamente US$ 200 bilhões, o possível acesso a bem mais volume.