Um dos momentos mais icônicos da história do Clube Atlético Mineiro durante a Copa Libertadores de 2013 foi transformado em token não fungível e vendido nesta semana, como noticiou o portal Super Esportes.

A defesa do pênalti do goleiro Victor contra o mexicano Tijuana nas quartas-de-final da Libertadores de 2013 virou o NFT “2013 – São Victor” e foi vendida digitalmente por R$ 26 mil (US$ 5.000).

A obra digital foi feita pelo artista Pedro Nuin foi o escolhido para recriar a icônica defesa do goleiro contra o atacante Riascos nos acréscimos do segundo tempo da partida, evitando a eliminação do Atlético naquela edição do torneio continental.

O time brasileiro, que tinha estrelas como Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e Jô no elenco, seria o campeão da Libertadores naquele ano.

A obra foi feita integralmente de forma digital e foi vendoda a um investidor dos Estados Unidos que atende pelo nome de usuário 2 ETH. O vencedor do leilão também levará um vídeo em time lapse desenvolvido pelo mesmo artista, mostrando o processo de criação da obra de arte digital. Parte dos valores envolvidos será destinada ao clube.

O Atlético Mineiro foi o primeiro time do futebol brasileiro a estrear em uma plataforma NFT, em anúncio feito no começo de maio. O clube tornou-se parceiro da plataforma de fantasy game em NFT Sorare, permitindo que os jogadores escalem os atletas do elenco do Atlético para compor times no mesmo estilo do game brasileiro Cartola FC. A diferença é que na plataforma da Sorare os jogadores podem comprar e vender seus jogadores através de NFTs.

Na época, o CEO do Atlético, Plínio Signorini, declarou:

“Estamos muito satisfeitos em iniciar esta parceria com a Sorare e expandir a marca do Atlético em todo o mundo, dando aos nossos torcedores a chance de colecionar cards de nossos jogadores. Somos o primeiro clube brasileiro a aderir à plataforma da Sorare, o que apenas confirma nossa veia inovadora“

O futebol brasileiro tem se aproximado do mercado de criptomoedas em diversas frentes. O Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, já lançou sua criptomoeda própria, a Vasco Token, em parceria com a exchange brasileira Mercado Bitcoin.

O Cruzeiro também lançou uma criptomoeda recentemente em parceria com a startup de blockchain Liqi.

Já o Flamengo tornou-se parceiro da empresa de criptomoedas lastreadas em tokens de carbono MOSS, estampando a marca da empresa blockchain no uniforme das equipes de futebol e de basquete.

Por Lucas Caram