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Dólar em baixa apresenta oportunidades para brasileiros através das stablecoins

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O fraco desempenho do Real frente às moedas globais ficou evidente para os investidores de criptomoedas durante o ano de 2020, já que o Bitcoin atingiu a ATH em reais muito antes do seu valor em dólares.

Em outubro de 2020, a moeda brasileira marcou o pior desempenho entre as moedas do mundo, com uma desvalorização de 40% frente ao dólar.  Se olharmos um panorama mais macro, a situação é ainda pior. Entre agosto de 2011 e maio de 2021, o real perdeu mais de 70% do seu valor frente ao dólar e em seus 26 anos de existência, ele teve uma desvalorização de mais de 700%.

Apesar do macro desempenho pessimista do real, a economia americana também está sofrendo com um difícil processo inflacionário, que atingiu seu nível mais alto em 13 anos, e os salários, o nível mais baixo do século 21. As recentes impressões trilionárias do governo americano causaram uma queda gradativa do USD, acelerada pela  ”recuperação da economia brasileira” e a consequente valorização do Real frente ao dólar.

A grande questão é que a recente recuperação do real frente ao dólar é impulsionada mais pela erosão do dólar do que pelo otimismo frente ao real. A lentidão na vacinação da população adulta e a falta de avanços nas reformas prometidas pelo governo apontam para um futuro não tão otimista, por isso, a queda do dólar é vista por muitos como uma oportunidade para dolarização do patrimônio brasileiro.

Dolarização do patrimônio

Conforme mostra o economista Richard Rytenband, as apostas na alta do real frente ao dólar dispararam para o maior patamar dos últimos anos na Chicago Mercantile Exchange (CME), o que marcou o início do ciclo de desvalorização da moeda.  Segundo Rytenband:

”Os mais antigos do mercado costumavam dizer que quando todos vão para o mesmo lado do barco, ele vira, ou de uma forma mais moderna, chamam isso de “crowd trade” (trade da manada), quando todos estão pensando a mesma coisa e se expondo da mesma forma.”

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Fonte: Richard Rytenband

Stablecoins e a dolarização via criptoativos

O contexto de hiperinflação tem apresentado grande oportunidade para as criptomoedas, principalmente para moedas deflacionárias como o Bitcoin (BTC). Entretanto, há uma segunda revolução nesse contexto. Antes do surgimento das stablecoins, a ”dolarização” era restrita à compra do dólar em papel moeda nas casas de câmbio. O surgimento das stablecoins facilitou tanta a aquisição quanto conversão das moedas fiduciárias.

Segundo o economista José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, em comunicação ao Cointelegraph, atualmente a opção mais prática para exposição do patrimônio à moeda americana é a aquisição de stablecoins.

“O dólar está no menor patamar dos últimos meses, o que, na nossa visão, representa um excelente ponto de entrada para os investidores que ainda não têm patrimônio atrelado à moeda mais forte do mundo”.

Comentando sobre as negociações das stablecoins na plataforma, Ribeiro diz:

Disponibilizada na plataforma da Coinext em julho de 2020, o volume de USDT negociado triplicou somente nos seis primeiros deste ano. Entre os usuários da exchange, cerca de 17% da base atual negocia a stablecoin, o que deve aumentar nos próximos meses.”

Por Rafaela Romano

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