A JBS antecipou de 2030 para 2025 sua meta de desmatamento ilegal zero para sua cadeia de fornecimento, incluindo os fornecedores de seus fornecedores no Cerrado, no Pantanal, na Mata Atlântica e na Caatinga, mesmo compromisso já estabelecido para a Amazônia.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:JBSS3), na quarta-feira (30).
A antecipação foi viabilizada pelo rápido avanço da Plataforma Pecuária Transparente. Com o uso de tecnologia blockchain, a JBS vai avançar na rastreabilidade da cadeia até 2025, identificando elos anteriores e aplicando critérios de sustentabilidade para análise dos fornecedores de seus fornecedores em todos os biomas em que opera.
De forma inédita no setor, a nova plataforma permite que todos os fornecedores diretos de animais da companhia também avaliem seus próprios fornecedores, para garantir que todos estejam atendendo a Política de Compra Responsável da JBS. Além de avançar no monitoramento e rastreabilidade da cadeia, a JBS vem ajudando os produtores na melhora da performance ambiental de suas propriedades, por meio de uma rede de Escritórios Verdes, localizados em suas unidades de processamento em várias regiões do país.
Já são 13 abertos, para prestar assistência a todos os produtores que aderirem à Plataforma Pecuária Transparente. Com esse suporte técnico, fazendas hoje bloqueadas, por exemplo, poderão voltar a ser fornecedoras após a sua regularização. Todos os fornecedores da JBS deverão aderir à Plataforma Pecuária Transparente até o fim de 2025.
A partir de 1º de janeiro de 2026, passa a ser condição obrigatória para negociar animais com a companhia a adesão à Plataforma. Assim será possível garantir o cumprimento da política de tolerância zero para o desmatamento ilegal, além dos demais critérios socioambientais da JBS.
Todos esses avanços no sistema de monitoramento da cadeia de fornecimento se alinham ao Compromisso Net Zero 2040, anunciado pela JBS em março deste ano. Primeira empresa global do setor de proteína a estabelecer essa meta, a companhia vai zerar o balanço líquido de suas emissões de gases causadores do efeito estufa em menos de duas décadas, reduzindo a intensidade de suas emissões diretas e indiretas e compensando toda a emissão residual em todas suas operações e cadeias de valor no mundo.
Lucro líquido de R$ 2 bilhões no 1T21, revertendo prejuízo bilionário
A JBS, companhia da família Batista, reportou ontem um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre, já sinalizando um dividendo superior a R$ 3 bilhões em 2022, novo recorde. Nos três primeiros meses do ano passado, a empresa divulgou prejuízo de R$ 5,9 bilhões.
A JBS, companhia da família Batista, reportou ontem um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre, já sinalizando um dividendo superior a R$ 3 bilhões em 2022, novo recorde. Nos três primeiros meses do ano passado, a empresa divulgou prejuízo de R$ 5,9 bilhões.
“Nossa plataforma diversificada por geografias e por tipo de proteína tem demonstrado uma importante resiliência no nosso resultado. Independente dos desafios enfrentados, nossas unidades de negócios responderam bem e apresentaram evolução em indicadores financeiros importantes, como receita líquida, ebitda e lucro líquido”, disse o presidente da companhia, Gilberto Tomazoni.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – aumentou 69,4%, para R$ 6,71 bilhões. Em termos ajustados, o ebitda aumentou 75,8%, para R$ 6,876 bilhões.