A Fitch Ratings atribuiu AAA (bra) à proposta de 16ª emissão de debêntures da Rumo, a emissão é do valor de R$ 1 bilhão, com vencimento em 2036.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:RAIL3) nesta segunda-feira (07).
A Fitch classifica a Rumo com os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) em moedas estrangeira e local BB e BB+, respectivamente, e com o Rating Nacional de Longo Prazo AAA (bra).
Além disso, a agência também classifica as notas sem garantias emitidas pela Rumo Luxembourg S.a.r.l. com o rating BB e as debêntures sem garantias da Rumo com o Rating Nacional de Longo Prazo AAA (bra).
A Perspectiva do IDR em Moeda Local e do Rating Nacional de Longo Prazo corporativo é estável, enquanto a do IDR em Moeda Estrangeira é Negativa.
“Os ratings da Rumo refletem a sólida posição de negócios da companhia como uma das maiores operadoras ferroviárias do país, suas margens operacionais consistentemente sólidas, as adequadas geração de fluxo de caixa operacional e liquidez e a baixa alavancagem líquida, de 3,0 vezes”, diz a Fitch.
Rumo (RAIL3): lucro líquido de R$ 175 milhões no 1T21, revertendo prejuízo
A Rumo, do conglomerado Cosan, registrou lucro líquido de R$ 175 milhões no primeiro trimestre de 2021, revertendo prejuízo de R$ 274 milhões no mesmo período do ano passado, influenciado pelo crescimento de ebitda e pelas menores despesas financeiras decorrentes de ganho de MtM com derivativos, em razão do pagamento antecipado das Senior Notes 2024.
Segundo a companhia, o desempenho refletiu o crescimento da receita com aumento dos volumes transportados e das tarifas cobradas, além de menores despesas financeiras decorrentes de marcação a mercado de derivativos, com o pagamento antecipado de notas de dívida que vencem em 2024, o que gerou um efeito positivo de R$ 203,3 milhões.
A receita operacional líquida do período foi de R$ 1,75 bilhão, 22,6% maior que o visto no mesmo período do ano anterior, em base anual, favorecida também pelo aumento de 5,9% das tarifa, em meio a reajustes de 20% do preço do combustível.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – subiu 44,2% e somou R$ 832 milhões. A margem Ebitda chegou a 47,7%, aumento de 7,1 pontos percentuais ano a ano.