Em um setor que sofreu na pandemia, a rede de academias de ginástica Smartfit chega com bastante fôlego para seu IPO. A oferta, que deverá girar R$ 2 bilhões, já conta na largada com cerca de R$ 750 milhões, que virão da gestora Dynamo, do fundo canadense CPP e do GIC, o fundo soberano de Cingapura, que já se comprometeram com o investimento.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:SMFT3) nesta segunda-feira (21).
A oferta está programada para a primeira semana de julho.
A Smartfit se coloca como líder do mercado de academias na América Latina e a quarta maior rede do mundo em número de clientes.
Com o dinheiro que colocará em seu caixa, a Smartfit, além de abrir mais academias, quer avançar na estratégia de aquisições.
Prejuízo líquido de R$ 144,7 milhões no 1T21, revertendo lucro
A Smartfit teve prejuízo líquido atribuíveis aos controladores de R$ 144,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo lucro líquido de R$ 16,9 milhões no mesmo período do ano passado.
Já o lucro bruto ajustado do 1TRI21 foi de R$ 130,4 milhões, o que representa queda de 58,4% em comparação ao primeiro trimestre de 2020. Isso também foi causado pela queda da receita, ocasionada pelo fechamento temporário das academias.
Segundo informações da empresa, a queda da margem bruta foi compensada parcialmente pela redução de R$ 50,9 milhões no custo dos serviços prestados, em linha com as medidas implementadas para redução de custos.
A receita líquida totalizou R$ 371,7 milhões de janeiro a março deste ano, ante R$ 652,7 milhões no mesmo intervalo do ano anterior, queda de 38,1%.
InformaçõesEstado de S. Paulo