A Fitch Ratings rebaixou o rating Nacional de Longo Prazo da AES Tietê e de sua nona emissão de debêntures para AA(bra), de AA+(bra). A perspectiva do rating corporativo é estável.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:AESB3) nesta sexta-feira (09).
O rebaixamento reflete a deterioração da estrutura de capital da AES Tietê, decorrente do impacto negativo do cenário hidrológico mais desafiador sobre o seu balanço energético. A empresa deverá apresentar um pico de alavancagem financeira líquida em 2021 e tem como desafio melhorar seu perfil financeiro nos anos seguintes.
O rating reflete o significativo porte da AES Tietê em geração de energia e a necessidade de administrar a amortização de sua dívida e o pagamento de robustos dividendos até que grande parte de suas concessões vença.
A análise considera a AES Tietê e suas subsidiárias de forma isolada em relação à sua controladora, AES Brasil Energia S.A. (AES Brasil), embora uma deterioração da qualidade de crédito desta possa limitar o seu rating.
A AES Brasil pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 04 de agosto.
Lucro líquido de R$ 93 milhões, alta de 23% no primeiro trimestre
A geradora de energia AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 93 milhões no primeiro trimestre do ano, uma alta de 23% na comparação anual, impulsionado pelo aumento na margem das fontes eólica, solar e hídrica, associado ao bom desempenho operacional dos projetos.
A receita líquida subiu 12,6% na base anual, para R$ 556,7 milhões.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 349 milhões, uma alta de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior.