A elétrica mineira Cemig informou que o Tribunal de Contas do Estado recomendou que a estatal se abstenha de realizar atos para alienação das ações da transmissora Taesa (BOV:TAEE11) até que o órgão possa analisar toda documentação.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:CMIG3) (BOV:CMIG4) nesta quinta-feira (08). Confira o comunicado na íntegra.
O requerimento dirigido ao TCE-MG foi apresentado por alguns deputados estaduais para “suspender qualquer ato de desinvestimento da Cemig na Taesa, sem que se realizem e divulguem estudos técnicos prévios, demonstrando que o leilão das ações é vantajoso, assim como quais as condições que devem ser atingidas para que tal vantajosidade seja assegurada (…)”, sob a alegação, feita pelos deputados requerentes, que não foram realizados estudos técnicos para justificar a transação.
O TCE-MG não deferiu o pedido de liminar formulado pelos deputados para suspensão do processo de venda, mas recomenda que a Cemig se abstenha de realizar qualquer ato concernente à alienação das ações da Taesa até que a Unidade Técnica do TCE-MG possa analisar toda a documentação requerida.
A Cemig ressalta que o processo competitivo de venda em estudo observa as normas legais, regulamentares e da B3 para a realização do leilão especial, ressaltando que o processo de alienação conta com a assessoria de instituição financeira especializada e tem se pautado pela observância das melhores práticas de governança para operações da espécie.
A Cemig pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 13 de agosto.
Lucro líquido de R$ 422 milhões no 1T21, revertendo prejuízo
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) registrou lucro líquido de R$ 422 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 68,7 milhões apurado no mesmo intervalo do ano passado, impulsionada pelo aumento das receitas no primeiro trimestre de 2021 e pelo reconhecimento, em 2020, da redução ao valor recuperável de ativos mantidos para venda no valor líquido de tributos de R$ 402 milhões.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – cresceu 133,25%, para R$ 1,8 bilhão, no mesmo intervalo de comparação. A margem do indicador passou de 13,09%, no primeiro trimestre de 2020, para 25,97% este ano.
Já o Ebitda ajustado pela exclusão dos itens não recorrentes aumentou 22,92% entre janeiro e março, para R$ 1,65 bilhões, enquanto a margem do indicador subiu de 22,32% para 23,33%.