O S&P 500 caiu na quinta-feira (15), mesmo com os resultados dos lucros do segundo trimestre continuando a superar as expectativas.

O S&P 500 caiu 0,33%, fechando em 4.360,03. O Nasdaq Composite caiu 0,70%, para 14.543,13. O Dow Jones contrariou a tendência e adicionou 53,79 pontos, ou 0,15%, para fechar em 34.987,02.

O relatório de lucros do segundo trimestre do Morgan Stanley superou as expectativas dos analistas na manhã de quinta-feira, mas suas ações subiram apenas 0,18%. As ações do banco subiram 35% no acumulado do ano.

Para as 18 empresas do S&P 500 que superaram as estimativas dos analistas para os lucros do segundo trimestre esta semana, o resultado médio do lucro por ação (EPS) foi 18% maior do que o esperado. Mas essas empresas viram suas ações cair 0,58% em média após o relatório.

Os investidores pareceram favorecer as ações de tecnologia novamente no início desta semana, mas esses nomes caíram na quinta-feira. As ações da Alphabet, da Amazon e da Google, caíram cada uma em cerca de 1%. As ações da Apple, que registraram um fechamento recorde no dia anterior, encerraram a sessão 0,45% mais baixas.

O ligeiro recuo no S&P 500 veio quando o índice pairou perto de seu máximo recorde. O S&P 500 já subiu 16% este ano, prevendo um grande retorno dos lucros.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou na quinta-feira que o banco central continuará a avaliar a recuperação econômica antes de mudar suas políticas monetárias acomodatícias. O presidente do Fed falou perante o painel bancário do Senado em um segundo dia de depoimento perante o Congresso.

“O desafio que enfrentamos é como reagir a essa inflação, que é maior do que esperávamos”, disse Powell.

Powell em um depoimento ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara na quarta-feira reprimiu os temores dos investidores sobre uma reversão das políticas fáceis do banco central em breve, mesmo em face da inflação.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego para a semana encerrada em 10 de julho totalizaram 360.000, uma nova baixa da era pandêmica, conforme esperado pelos economistas.