O Conselho de Administração da Méliuz aprovou a submissão da proposta de desdobramento de suas ações à apreciação dos acionistas em uma assembleia geral extraordinária.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CASH3) na sexta-feira (23).
O presidente do conselho de administração convocará a assembleia geral para se realizar, em primeira convocação, em 23 de agosto de 2021.
Por meio da operação proposta, será realizado o desdobramento da totalidade das atuais 133.933.000 ações ordinárias na proporção de 1 ação para 6 ações da mesma espécie, sem modificação do capital social.
Após o desdobramento, o capital social permanecerá no montante de R$ 772.177.510,00 e será dividido em 803.598.000 ações ordinárias.
“O desdobramento será operacionalizado e efetivado pela administração da companhia preservando todos os direitos dos acionistas”, explicou a companhia de cashback em um fato relevante.
Segundo a Méliuz, a realização da operação de desdobramento tem como principal objetivo conferir melhor patamar para a cotação das ações a fim de torná-las mais acessível aos investidores.
A Méliuz pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 16 de agosto.
Méliuz (CASH3): lucro líquido de R$ 3 milhões no 1T21, queda de 51,2%
O Méliuz registrou lucro líquido de R$ 3,01 milhões no primeiro trimestre de 2021, queda de 51,2% do lucro na comparação anual. A companhia destacou o crescimento da base de usuários no período, estimulado por um forte crescimento em despesas.
No primeiro trimestre, a empresa registrou receita líquida de R$ 48,7 milhões, 54% acima dos R$ 31,6 milhões registrados um ano antes. Incluindo o negócio de marketplace internacional, fruto da aquisição do site polonês Picodi, a receita líquida foi de R$ 51,8 milhões, um avanço de 64% no período.
A receita líquida de serviços financeiros, considerando cartão de crédito e produtos mais recentes como cashback de notas fiscais e empréstimos foi de R$ 9,1 milhões, 6,5 vezes o resultado de R$ 1,4 milhão registrado um ano antes.
O ebitda – lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização – teve queda 49%, para R$ 4,9 milhões, com margem de 9,5%, “explicado pela variação das despesas ao longo do trimestre”.