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O JPMorgan concedeu a Jamie Dimon um bônus especial de opção de compra de ações para mantê-lo como CEO por mais anos

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O JPMorgan Chase (NYSE:JPM) concedeu a Jamie Dimon novas opções de ações como bônus de retenção para incentivar o CEO a liderar o gigante bancário por mais alguns anos.

Dimon recebeu 1,5 milhão de direitos de valorização de ações, uma forma de contrato de opções que ele pode exercer em cinco anos se o preço das ações subir. As ações do JPMorgan fecharam a US$ 149,71 na terça-feira, depois de subir 18% este ano com a reabertura econômica.

O JPMorgan também é negociado na B3 através da BDR (BOV:JPMC34), a um último preço de R$ 78,78.

“Este prêmio especial reflete o desejo do conselho de que Dimon continue a liderar a empresa por mais um número significativo de anos”, disse o banco em um documento regulatório.

Essas opções dariam a Dimon um lucro de aproximadamente US$ 49 milhões após um cronograma de aquisição de direitos de 10 anos, relatou o Financial Times.

“Ao fazer o prêmio especial, o conselho considerou a importância da administração contínua e de longo prazo de Dimon da empresa, continuidade da liderança e planejamento de sucessão de gestão em meio a um cenário altamente competitivo para talentos de liderança executiva”, disse o banco.

Dimon, 65, assumiu o JPMorgan em 2005 e transformou o credor com sede em Nova York no maior banco dos Estados Unidos após a crise financeira. Durante anos, ele costumava fazer uma piada dizendo que sempre faltaria cinco anos para deixar o cargo. Isso coincidiu com a saída de alguns executivos considerados sucessores em potencial.

Em maio, o banco nomeou Marianne Lake e Jennifer Piepszak para administrar o vasto banco de consumidores da empresa, depois que seu gerente de longa data anunciou sua aposentadoria.

As negociações sobre a sucessão ressurgiram depois que Dimon sofreu um acidente que exigiu uma  cirurgia cardíaca de emergência no ano passado.

O banco manteve o salário anual de Dimon em US$ 31,5 milhões em 2020. O CEO obteve um aumento de 1,6% no ano anterior, depois que seu banco registrou lucro recorde e as ações da empresa dispararam.

O JPMorgan acaba de sair de um trimestre melhor do que o esperado, com o banco liberando dinheiro reservado para perdas com empréstimos em meio à melhora nas perspectivas da economia dos Estados Unidos.

(Com CNBC)

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