A Equatorial e a Equatorial Maranhão informam que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o resultado definitivo da quinta revisão tarifária periódica da distribuidora, a ser aplicada a partir de 28 de agosto de 2021.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:EQTL3) nesta terça-feira (24).
“Considerando-se os componentes financeiros incluídos nas tarifas da companhia”, disse a Equatorial, em comunicado ao mercado, “o efeito médio a ser percebido pelo consumidor neste processo tarifário será de 2,79%”.
“Para a Base de Remuneração Líquida”, seguiu, “o valor aprovado foi de R$ 4,366 bilhões, a valores de agosto de 2021. Quanto às perdas regulatórias reconhecidas na tarifa da companhia, a Aneel aprovou o percentual de 10,81% para o índice de perdas técnicas sobre energia injetada, e 9,51% para as perdas não técnicas sobre mercado de baixa tensão, sem trajetória, ou seja, permanecendo estáveis durante o ciclo”.
Já para os indicadores de qualidade referentes ao ano de 2022, ficaram aprovadas as metas regulatórias de 15,44 horas e 9,33 vezes para DEC e FEC, respectivamente.
“Diante do cenário socioeconômico decorrente da pandemia de Covid-19, foram adotados mecanismos para mitigar parte do aumento tarifário”, ressaltou a empresa, no mesmo comunicado. “Os principais mecanismos incorporados na forma de componentes financeiros negativos, foram: reversão dos recursos da Conta-Covid no valor de R$ 158 milhões e R$ 128 milhões referentes e utilização do saldos de Créditos de PIS/COFINS”.
Equatorial (EQTL3): lucro líquido ajustado de R$ 447 milhões no 2T21, alta de 15,4%
A Equatorial Energia registrou lucro líquido ajustado de R$ 447 milhões no segundo trimestre do ano, uma alta de 15,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, impactado por efeitos não recorrentes no trimestre.
A receita operacional líquida da Equatorial Energia totalizou R$ 4,272 bilhões no segundo trimestre do ano, alta de 22,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre, os investimentos da companhia caíram 21,3% ante o mesmo intervalo de 2020, para R$ 473 milhões.
No período, o ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – alcançou R$ 1,29 bilhão entre abril e junho, cifra 47,8% superior à registrada um ano antes. O Ebitda ajustado, por sua vez, atingiu R$ 1,22 bilhão, crescimento de 42,7% na mesma base de comparação. Segundo a companhia, a evolução do indicador reflete o expressivo avanço do mercado nas distribuidoras, um aumento da tarifa fio B e a redução das perdas esperadas para créditos de liquidação duvidosa (PECLD).