A Petrobras comunicou o início da fase vinculante referente à venda, em conjunto com a Sonangol, da totalidade da participação de ambas as empresas no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT55A, localizada na Bacia Potiguar (RN).
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) nesta segunda-feira (09). Confira o comunicado na íntegra.
Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
“A presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018”, diz a empresa.
A Petrobras diz que a operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação de capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em água profundas e ultra-profundas.
A concessão BT-POT-55A foi adquirida em 2006 na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras detém 70% de participação e a Sonangol, operadora da concessão, detém os demais 30% de participação.
O consórcio perfurou dois poços na área, sendo um descobridor de gás e um de delimitação. Não há compromissos remanescentes do Programa Exploratório Mínimo (PEM) a serem cumpridos, segundo a empresa.
Petrobras (PETR4): lucro líquido de R$ 42,85 bilhões no 2T21, revertendo prejuízo
Com o consumo de combustíveis subindo, a Petrobras reverteu o prejuízo do segundo trimestre de 2020 e registrou lucro de R$ 42,85 bilhões, no período de abril a junho deste ano. A valorização do petróleo também ajudou a empresa. O barril da commodity do tipo brent, negociado na Europa e usado como referência pela estatal, ultrapassou o patamar de US$ 70.
Além disso, a companhia contou com a ajuda da valorização do real frente ao dólar para reduzir o endividamento, já que a maior parte dos seus compromissos é atrelada à moeda americana e a sua receita é pautada pelo real.
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