A Petrobras informou que os interessados na compra da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) não apresentaram proposta vinculante para o negócio e por isso está realizando os trâmites internos para encerramento do processo de venda. A companhia informou ainda que está avaliando os próximos passos.
O comunicado foi feito pela estatal nesta quarta-feira (25).
Com relação às vendas da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul; da Refinaria Gabriel Passos (REGAP), em Minas Gerais; da Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná, a Petrobras informou que continuam em andamento, visando a assinatura dos contratos de compra e venda.
Já as refinarias Landulpho Alves (RLAM) e Isaac Sabbá (REMAN) tiveram seus contratos de compra e venda assinados, diz a companhia.
VISÃO DO MERCADO
Itaú BBA
Apesar de ser uma notícia negativa, a falta de interesse na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, não deve ter maiores impactos na ação da Petrobras, que ainda está muito descontada na comparação com pares do mercado, diz o Itaú BBA.
Para os analistas André Hachem, Leonardo Marcondes, João Paulo Nasser e Renan Moura a venda de todos os ativos de refino é importante para a Petrobras reduzir sua exposição ao mercado de combustíveis, principal fator que segura as ações da estatal.
“A venda de apenas uma parte das refinarias não será o suficiente para limitar a influência da Petrobras nos mercados regionais do Brasil”, diz o relatório. A falta de interesse na Rnest e na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) é preocupante, apontam.
Mesmo com a Petrobras gerando um caixa robusto em 2021, as atenções dos investidores estão na política de preços da empresa. Os analistas ponderam que mantê-los em paridade com o exterior é essencial para garantir a sustentabilidade da oferta da Petrobras.
Itaú BBA tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 38,00…
Informações Broadcast