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B3 (B3SA3): lucro líquido recorrente de R$ 1,2916 bilhão no 3T21

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A B3 reportou um lucro líquido recorrente de R$ 1,2916 bilhão no terceiro trimestre de 2021, número 4,9% superior ao do segundo trimestre e 13% maior que o do mesmo período do ano passado.

O lucro líquido atribuído a acionistas de R$ 1,17 bilhão no terceiro trimestre, alta de 3,4% frente ao mesmo intervalo do ano passado.

Segundo o release de resultado, as operações de ofertas públicas no mercado de capitais continuaram aquecidas no terceiro trimestre, com R$ 48,5 bilhões levantados entre 17 ofertas iniciais (IPOs, em inglês) e 8 ofertas subsequentes. A bolsa informou que o número de investidores individuais no mercado de ações cresceu 4,1% na comparação com o segundo trimestre deste ano, atingindo 3,3 milhões de CPFs.

A receita líquida da bolsa, por sua vez, foi de R$ 2,255 bilhões, dado 6,7% menor do que o registrado na base trimestral e 1,5% na anual.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – recorrente da B3 somou R$ 1,820 bilhão, uma alta de 9,3% na comparação anual, mas com retração de 1,8% sobre o trimestre imediatamente anterior.

Assim, a margem Ebitda recorrente foi de 80,7% no terceiro trimestre, ante 79,2% do terceiro trimestre de 2020 e de 80,9% do segundo trimestre de 2021.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 20,5 milhões, ante perdas líquidas de R$ 26,4 milhões de um ano antes. No 2º trimestre ficou positivo em R$ 132,1 milhões.

As receitas totais da bolsa totalizaram R$ 2,5 bilhões, queda de 0,9% frente ao terceiro trimestre do ano passado e de 6,1% na comparação com segundo trimestre deste ano. A B3 comenta que no terceiro trimestre do ano passado e no segundo trimestre deste ano a B3 foi positivamente impactada pela reversão de provisões não recorrentes. Excluindo esse efeito, as receitas deste terceiro trimestre teriam sido 7,1% maiores que no mesmo intervalo de 2020 e 1,4% menor do que no segundo trimestre.

“Vale notar que as receitas tanto no terceiro trimestre de 2020 quanto no segundo trimestre de 2021 foram impactadas positivamente por reversão de provisões não recorrentes – sem essas reversões, as receitas deste trimestre teriam sido 7,1% maiores que no 3T20 e 1,4% menores que no segundo trimestre de 2021, respectivamente”, escreveu a B3.

A B3 destaca que, “em um cenário marcado por maior inflação e, consequentemente, taxas de juros com tendências de alta, nossos mercados continuam a apresentar sólido desempenho”.

A bolsa informa que revisou a alavancagem financeira de até 1,5 vezes para até 2,0 vezes na relação dívida bruta sobre Ebitda recorrente dos últimos 12 meses em consequência da captação de US$ 700 milhões em títulos de dívida (bonds) no mercado externo. Os recursos serão usados para honrar vencimentos de dividas de 2022.

Os bonds têm prazo de 10 anos com pagamento semestral de juros de 4,125% ao ano e são os primeiros sustainability-linked bonds emitidos por uma bolsa de valores no mundo.

Os volumes de emissões e o estoque de instrumentos de captação bancária registrados no 3T21 cresceram 3,3% e 7,6%, respectivamente, em função, principalmente, do crescimento de emissões de CDB, que representaram 71,8% das novas emissões durante o trimestre. Já o estoque médio de instrumentos de dívida corporativa aumentou 6,8%, com as debêntures de leasing representando 20,3% do estoque médio de dívida corporativa no segundo trimestre de 2021.

segmento de listados obteve receita de R$ 1,7 bilhão (69,7% do total) e registrou crescimento de 4,1%. Os destaques foram os crescimentos de 9,6% no volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista de ações (ADTV) e de 59,8% no volume de contratos futuros de índice de ações. No mercado à vista, a alta refletiu a maior capitalização média de mercado, que foi influenciada pelas ofertas públicas realizadas nos últimos 12 meses e pela recuperação do valor das ações listadas no segmento, ainda depreciado no terceiro trimestre de 2020 devido à pandemia de Covid-19. No segmento de derivativos listados, houve crescimento nos volumes negociados de todos os grupos de contratos.

Já o segmento de balcão registrou crescimento de 11,3% e receita de R$ 292,4 milhões (11,6% do total). Nesta área, os produtos de renda fixa apresentaram crescimento no trimestre devido ao aumento das taxas de juros. Os volumes de emissões e o estoque de instrumentos de captação bancária registrados cresceram 3,3% e 7,6%, respectivamente, em função, principalmente, do crescimento de emissões de CDBs, que representaram 71,8% das novas emissões durante o trimestre. Outros destaques foram o contínuo crescimento do Tesouro Direto, cujo número de investidores subiu 21,6% e o estoque em aberto registrou aumento de 3,5%; e os maiores volumes em derivativos de balcão.

O segmento de Infraestrutura para Financiamento também registrou crescimento, com alta de 10,8% e receita de R$ 123,6 milhões (4,9% do total). O número de veículos vendidos cresceu 7,9% no país, reflexo da recuperação do mercado após os impactos causados pela pandemia. O número de inclusões no Sistema Nacional de Gravames (SNG) aumentou 2,4%, apesar da menor penetração de crédito devido ao cenário macroeconômico menos favorável para financiamentos.

Em continuidade da estratégia de diversificação e investimentos em tecnologia, a B3 recebeu as aprovações regulatórias do CADE e da CVM para o fechamento do investimento de R$ 600 milhões na Dimensa, segmento de tecnologia para serviços financeiros da TOTVS, da qual a B3 passa a deter 37,5% do capital e a TOTVS, 62,5%.

E, em eventos subsequentes ao trimestre, a companhia anunciou a assinatura de compromisso para a aquisição de 100% do capital social da Neoway, empresa de tecnologia especializada em big data analytics e inteligência artificial para negócios, no valor de R$ 1,8 bilhão. “A aquisição da Neoway é um passo relevante na estratégia da B3 de diversificar suas receitas e expandir sua presença em mercados atrativos na primeira adjacência do seu core business, neste caso dados e analytics”, afirma Daniel Sonder, vice-presidente Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores da B3.

A B3 celebrou ainda um acordo de participação para investimento de US$10 milhões na Pismo Holdings, techfin que oferta plataforma de processamento para serviços financeiros em nuvem, com o objetivo de estreitar ainda mais a relação com um fornecedor-chave para desenvolvimentos futuros nos mercados em que atua.

Ambos os investimentos ainda estão sujeitos a aprovações regulatórias.

Vale destacar que, recentemente, a B3 fez grandes aquisições, como a da empresa de análise de big data Neoway, por R$ 1,8 bilhão. De acordo com a administração, a aquisição da Neoway é um passo relevante na estratégia de diversificação de receitas e expansão em mercados adjacentes ao “core business”.

“A Neoway virá reforçar a capacidade de desenvolvimento da B3, trazendo maior celeridade de go-to-market de produtos de dados e analytics para os mercados financeiro e de capitais, bem como de crédito e varejo, atendendo tanto clientes financeiros quanto clientes de outros mercados”, escreveu a companhia.

Os resultados da B3 (BOV:B3SA3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/11/2021. Confira o Press release na íntegra!

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O lucro líquido ajustado da B3 de R$ 1,29 bilhão e o Ebitda de R$ 1,82 bilhão vieram em linha com as estimativas do Bradesco BBI. Segundo análise divulgada após divulgação do resultado do terceiro trimestre, as receitas da B3 tiveram um pequeno declínio em razão de volumes um pouco menores e taxas de transação mais baixas, com a implementação de uma nova tabela de preços. Isso, contudo, foi compensado por uma melhora na estrutura de financiamento e segmento de dados.

“Sem muitas surpresas na parte operacional, acreditamos que o principal foco do mercado vai continuar sendo a sustentabilidade de volumes em um cenário de taxas de juros mais altas”, escrevem os analistas do BBI. Segundo eles, os resultados também vieram em linhas com alguns números operacionais divulgados antecipadamente. O BBI vê o P/L da B3 sendo negociado a 15 vezes em 2022, o que é “atraente”, porém acredita que uma reclassificação do papel depende muito de uma melhora no cenário macroeconômico.

Bradesco BBI tem recomendação de compra com preço-alvo é de R$ 18,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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