A exchange Mercado Bitcoin inicia a negociação do fan token do Flamengo na manhã desta quarta-feira, a partir das 10h. Segundo nota divulgada pela empresa, o token terá um preço inicial em torno de R$ 12, atrelado à cotação de US$ 2 por unidade em que foi vendido na oferta inicial. Uma vez aberta as negociações, o preço responderá à demanda do mercado.
O $MENGO foi lançado em 19 de outubro através da Plataforma Socios.com. Foi a maior oferta inicial realizada por um clube do futebol brasileiro até então, com 1,5 milhão de unidades do token disponibilizadas aos interessados. O montante se esgotou em duas horas e novos tokens foram colocados à venda em 26 de outubro.
Apesar do momento de instabilidade do Flamengo no campeonato brasileiro, a expectativa de Bruno Milanello, executivo de novos negócios do Mercado Bitcoin, é de que haja bastante demanda pelo $MENGO, conforme declarou à reportagem do Poral do Bitcoin:
“O Flamengo é o clube de maior torcida do Brasil, o que deve ajudar a puxar as vendas do fan token. Além disso, no fim do mês, o time disputará a final da Libertadores”.
Os fãs que adquiriram o $MENGO na oferta inicial já tiveram oportunidade de interagir diretamente com o clube, votando na trilha sonora do aquecimento dos jogadores no gramado em dia de jogo, e também escolhando uma mensagem motivacional para ser compartilhada no vestiário antes de outra partida.
É importante ressaltar que fan tokens não devem ser considerados um investimento financeiro. Trata-se de uma modalidade de criptoativos vinculadas a entidades esportivas que aproximam os torcedores do dia a dia do time através da participação direta em eventos e promoções exclusivos, e ao mesmo tempo contribuem para que o clube incremente suas receitas financeiras.
O fan token do Flamengo deve render R$ 145 milhões ao clube em 5 anos de contrato.
O $MENGO se junta ao $SCCP, do Corinthians, e ao $GALO, do Atlético Mineiro, na plataforma de negociações do Mercado Bitcoin para disputar um campeonato à parte na preferência dos fãs ligados no mercado de criptomoedas.
Por Caio Prati Jobim