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Lojas Quero-Quero (LJQQ3): lucro líquido de R$ 15,6 milhões, queda de 48,3%

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A Lojas Quero-Quero registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 15,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, montante 48,3% abaixo do registrando no mesmo período de 2020.

A queda no resultado se deve à forte base de comparação, disse a Quero-Quero, principalmente em margem bruta e alavancagem operacional.

A receita líquida teve crescimento de 18,3% no comparativo anual, passando de R$ 455,2 milhões para R$ 538,7 milhões.

Segundo a Quero-Quero, a continuidade da trajetória de crescimento na linha da receita é explicada pelos projetos de transformação de lojas e a maturação das unidades nos últimos anos.

Apesar da receita da varejista que atua apenas em pequenas cidades do interior ter crescido 16,3%, saindo de R$ 574,2 milhões para R$ 668 milhões, a companhia viu também suas margens diminuírem, com maiores gastos.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 66,6 milhões entre julho e setembro, o que representa queda de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem Ebitda teve queda de 3,1 pontos percentuais, para 12,4%.

A receita de varejo expandiu 12,1%, com as vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) subindo 4,6%, enquanto a receita de serviços financeiros subiu 37,2%.

As despesas operacionais, que incluem os gastos com vendas e com administração, totalizaram R$ 162,2 milhões, alta de 18,4% na base anual.

As despesas com vendas aumentaram 23,6% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que o crescimento é atribuído ao aumento de vendas da companhia e às despesas adicionais decorrentes da expansão orgânica (62 lojas adicionais no 3T21). Nos primeiros nove meses do ano, as despesas com vendas totalizaram R$ 310,4 milhões, com crescimento de 27,8%, abaixo do crescimento de Receita de 30,5% no acumulado do ano.

Além disso, as despesas gerais e administrativas cresceram 22,1% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, atribuído principalmente a investimentos em pessoal, gastos com a malha logística para suportar a expansão orgânica da companhia e as despesas do projeto Figital. Nos primeiros nove meses d2 2021, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 137,8 milhões, com crescimento de 28,9%.

Os investimentos totalizaram R$ 25,2 milhões, incluindo aberturas de lojas, reformas, implementação de projetos, investimentos em logística e TI.

A dívida líquida ajustada da Quero-Quero somou R$ 153,9 milhões, ante o resultado negativo de R$ 159,2 milhões observado entre julho e setembro do ano passado. Segundo a empresa, o resultado deve-se à utilização do cartão VerdeCard pelos clientes da loja, e consequentemente, pelo aumento da carteira de recebíveis sem juros.

Os resultados da Lojas Quero-Quero (BOV:LJQQ3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 09/11/2021. Confira o Press release na íntegra!

VISÃO DO MERCADO 

Ágora Investimentos 

Vemos dois lados para este resultado, com o positivo sendo o crescimento das vendas que se manteve bem contra uma base de comparação difícil, e o negativo sendo a contração acentuada da margem. Acreditamos que o primeiro ponto mostra que a Lojas Quero Quero continua funcionando bem em um ambiente macro que se enfraqueceu, enquanto o segundo ponto destaca que a margem do ano passado foi inflada por circunstâncias específicas.

Acreditamos que as expectativas de margens eram maiores no início do ano, mas claramente enfraqueceram nesse resultado, impactando negativamente o preço das ações. Dito isso, acreditamos que esse cenário de margem mais fraca está precificado e o foco no futuro provavelmente retornará ao crescimento das vendas.

Nesse sentido, as inaugurações de lojas, que em nossa visão devem chegar a 70 em 2021, passando para mais de 80 em 2022, deve agregar crescimento nas vendas. Portanto, mesmo com um cenário macro difícil, esperamos continuar vendo um forte crescimento da Lojas Quero Quero, devido à expansão.

Outra questão importante é a estratégia Figital (sortimento estendido disponível online) que agora está tomando forma e os próximos trimestres devem começar a indicar até que ponto o crescimento das vendas pode acelerar.

Com fortes impulsionadores de vendas em vigor (Figital, expansão e ganhos de participação de mercado nas cidades existentes), mantemos nossa visão positiva e destacamos um CAGR (taxa de crescimento anual ponderada) da receita líquida de aproximadamente 30% no período de 2022-25, com um valuation de cerca de 19x (P/L 2022) considerado atraente.

Ágora mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21,00…

Itaú BBA

O Itaú BBA escreveu que a Quero-Quero entregou resultados um pouco melhores nas linhas de receita e Ebitda, mas um lucro líquido um pouco inferior.  O banco destaca que a varejista continuou a ganhar participação de mercado na boa execução das vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) e abertura de lojas, embora com margens mais brandas.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 25,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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