A gestora de ativos Carlyle vai injetar R$ 300 milhões no Madero. Em troca, receberá novas ações preferenciais da companhia e uma pequena parcela dos papéis ordinários detidos pelo sócio-fundador da rede de restaurantes, Junior Durski.

O Madero protocolou um pedido de abertura de capital no início de agosto na B3, mas segue sem data definida para estrear no mercado brasileiro.

Na semana passada, quando divulgou os resultados do terceiro trimestre, a empresa disse que ainda pretende ter ações negociadas em bolsa. No entanto, a estreia viria “assim que o mercado de capitais apresentar condições para a realização de uma operação nos parâmetros que a companhia entender adequados”.

O aporte do Carlyle será feito por meio da Madrid Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia por meio da emissão de novas ações preferenciais do Madero e da venda de 2,436 milhões de ações hoje detidas por Durski ao fundo. Com isso, a fatia do Carlyle deve crescer de 27,6% para 28,4%, enquanto a de Durski deve cair de 64,8% para 64,0%.

O Madero usará o dinheiro injetado pela Carlyle para expandir a empresa, que de janeiro a setembro de 2021 acumulou prejuízo líquido de R$ 115,2 milhões, perda 48,4% menor que a observada no mesmo período do ano anterior.

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