Hot Features
Premium
Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.
O S&P 500 recuou na segunda-feira (13), pois os investidores permaneceram cautelosos sobre como a variante Ômicron afetará a economia e o que o Federal Reserve anunciará na quarta-feira.
O S&P 500 caiu -0,91% para 4.668,97 pontos, e fica a cerca de 1,6% de seu máximo histórico. O Dow Jones caiu 320 pontos ou -0,89%, para 35.650,95 pontos, puxado por uma queda de -3,7% nas ações da Boeing. O Nasdaq Composite caiu -1,39%, para 15.413,28 pontos.
Ações de reabertura econômica, como companhias aéreas e cruzeiros, foram alguns dos maiores perdedores na segunda-feira. A American Airlines caiu 4,9% e a Delta Air Lines caiu 3,4%. A United Airlines perdeu 5,2%. Carnival Corp. caiu cerca de 4,9%.
Do lado positivo, as ações da Moderna subiram 5,8% no dia depois que o principal especialista em doenças infecciosas da Casa Branca, Dr. Anthony Fauci, chamou as vacinas de reforço de Covid-19 de “tratamento ideal”.
Pesquisadores israelenses do Centro Médico Sheba e do Laboratório Central de Virologia do Ministério da Saúde concluíram no sábado que o curso de três doses da vacina Pfizer/BioNTech foi eficaz contra a nova variante Ômicron. As ações da Pfizer subiram cerca de 4,6%.
Ainda assim, a nova variante pressionou alguns funcionários do governo a restabelecer as restrições de saúde para diminuir a propagação. No domingo, os EUA estavam se aproximando de 800.000 mortes relacionadas ao coronavírus. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou na segunda-feira que pelo menos um paciente infectado com a variante Ômicron morreu no país.
Os investidores digeriram um salto nos dados da inflação, que chegou a 6,8% em novembro de um ano a outro, para o maior aumento desde 1982. A impressão foi ligeiramente superior à estimativa de 6,7% do Dow Jones.
A principal leitura da inflação veio antes da reunião de política de dois dias do Federal Reserve nesta semana, onde os formuladores de políticas devem discutir a aceleração do fim de seu programa de compra de títulos.
O presidente do Fed, Jerome Powell sugeriu recentemente que o banco central poderia encerrar o programa de compra de títulos de US$ 120 bilhões mensais antes do cronograma atual de junho de 2022. Acelerar o cronograma de redução também poderia levar adiante o programa do banco central planos de aumento das taxas de juros, o que pode assustar os investidores.
(Com CNBC)
