A exchange de criptomoedas Huobi está de olho em reentrar no mercado dos EUA, de acordo com o cofundador da empresa, Du Jun.
Em entrevista à CNBC, Du observou que a empresa com sede em Seychelles pode evitar o lançamento de uma exchange de criptomoedas nos EUA em favor de focar em diferentes áreas, como gerenciamento de ativos.
“Espero que a gestão de ativos seja um negócio maior do que o câmbio, o que também ecoa o mercado financeiro tradicional”, disse Du. “Não acho que o câmbio seja um elemento necessário para entrar nos EUA”.
A Huobi entrou pela primeira vez no mercado dos EUA em 2018, mas o empreendimento teve vida curta, com as operações de câmbio encerrando no ano seguinte.
“Nós nos retiramos rapidamente porque não tínhamos um forte compromisso com o mercado na época e não tínhamos uma boa equipe de gerenciamento nos EUA”, explicou Du.
A expansão internacional da Huobi
Com mais de US$ 2 bilhões em volume de negociação nas últimas 24 horas, a Huobi é atualmente a sexta maior exchange de criptomoedas, de acordo com a CoinMarketCap.
A empresa passou por alguns momentos de teste; no ano passado, foi forçado a sair da China, após a repressão do país à indústria de criptomoedas.
De acordo com Du, sair da China custou à Huobi cerca de 30% de sua receita, mas também deu impulso à empresa para sua expansão internacional.
“Não temos outra escolha a não ser usar toda a nossa força para avançar em nossa estratégia global”, disse Du.
Além do mercado norte-americano, a Huobi também está explorando a possibilidade de estabelecer uma sede na Europa, acrescentou.
Embora Du não tenha especificado qual negócio a Huobi lançará primeiro se e quando retornar ao mercado dos EUA, a empresa já possui uma unidade de gestão de ativos listada em Hong Kong.