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Multilaser e Bertha Capital anunciam a criação de CVC para apoiar o ecossistema de inovação brasileiro

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A Multilaser e a Bertha Capital anunciam a criação de um Corporate Venture Capital (CVC) para apoiar o ecossistema de inovação brasileiro. Os R$ 200 milhões disponíveis no fundo devem ser divididos entre 10 a 15 startups, com tíquetes de R$ 5 milhões a R$ 30 milhões. Os primeiros investimentos da lista já têm destino certo: três negócios que devem ser anunciados nas próximas semanas, somando cerca de R$ 50 milhões.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:MLAS3) nesta segunda-feira (21).

O fundo será focado principalmente em startups ligadas à economia real, como fintechs, retailtechs e logtechs. O CEO da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki, explica que a meta é buscar inovações que conversem com as já oferecidas pela empresa e alavanquem ainda mais a realidade tecnológica do Brasil. Estão no radar principalmente as soluções digitais voltadas para saúde, automação de varejo e mobilidade elétrica, por exemplo, segundo o executivo.

Ostrowiecki usa uma metáfora marítima para explicar o que motivou a criação do fundo. Para o executivo, as grandes corporações, como a que lidera, podem ser comparadas aos navios, porque apesar da vantagem do tamanho, se movimentam mais devagar, enquanto as startups são mais ágeis.

“Queremos juntar expertise e velocidade para poder navegar tanto transatlânticos quanto lanchas no oceano da inovação”, explica o CEO da Multilaser. Fundada em 1987, a empresa estreou na B3 em meados de 2021. Atualmente, fatura R$ 3 bilhões ao ano, com um portfólio de mais de cinco mil produtos.

O CEO da Bertha Capital, Rafael Moreira, complementa que o modelo proposto é diferente de um CVC tradicional, porque pretende trazer autonomia para que as startups naveguem sozinhas. “O alvo é a busca por empreendedores que sejam tecnicamente robustos para, ao mesmo tempo, investir e fazer smart money ligado à corporação. Todos saem ganhando”, avalia.

Moreira vê o momento como favorável para as grandes empresas surfarem no sucesso das startups e alimentar essa tendência. Entre os principais fatores positivos, ressalta a crescente demanda por digitalização e forte capitalização das startups, com participação relevante estrangeira, inclusive.

Além disso, considera que o estigma que existia sobre a relação as startups e as corporações tradicionais têm perdido força. “O receio que se tinha sobre CVC tem diminuído muito. Aquela ideia de que as grandes empresas vão engolir as menores vem perdendo espaço. Muitas startups têm procurado fundos corporativos para crescer”, comenta o CEO da Bertha, gestora de fundos de investimento especializada em conectar empresas líderes de mercado e startups.

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