Poucas vezes as commodities foram atingidas com tantas notícias como nesse fim de 2021/começo de 2022. Algumas informações foram totalmente inesperadas, como a “anomalia” descoberta em Mato Grosso que leva grãos a apodrecerem. Alguns agricultores afirmaram perder até 30 sacas das 70 a 75 que esperavam colher por hectare. Pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ainda não estão certos sobre o que causa o problema. O mistério é ainda maior porque plantas do mesmo tipo e origem plantadas em regiões vizinhas se desenvolvem normalmente.
Outro problema que não precisava ocorrer: cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) publicaram um artigo na prestigiosa revista científica Nature denunciando o aumento do desmatamento causado pela pecuária e plantio de soja.
— Mentira. A gente não desmata para plantar soja.
Mais ou menos. O que acontece é que, quando uma terra usada para criar gado valoriza, ela costuma ser vendida para sojicultores com muito lucro. Os pecuaristas vão, então, à procura de novas pastagens baratas. Que, muitas vezes, estão em áreas florestais.
Os cientistas pedem que os grandes importadores pressionem o Brasil para resolver a questão. Dificilmente isso causará um impacto nos negócios, mas é uma baita marca negativa.
Depois, temos o que pode ser previsto, mas não evitado: o clima não ajudou nada. No Sul, por exemplo, tivemos um ano de chuva de menos seguido pelo presente mês de chuva demais. Pegue Marechal Cândido Rondon, um grande município produtor no Paraná. Os sojicultores locais esperam uma queda de 80% na produção. Se derem sorte, vai dar para pagar as contas. E, em graus diferentes, o mesmo ocorre pelo restante do Brasil.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) revisou para baixo suas projeções para a safra 2022. A projeção aponta para 135,8 milhões de toneladas de soja produzidas neste ano, queda de 4,2 milhões de toneladas sobre a última estimativa. Tal associação também afirma que a exportação do grão será menor, de 86,9 milhões de toneladas, em comparação com os 91,1 milhões esperados.
Mas, para os próximos anos, a coisa melhora…
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