A empresa registrou receita anual de US$ 169 milhões em 2021, um aumento de 383% em relação a 2020.

O lucro operacional no quarto trimestre foi de US$ 15 milhões e o lucro líquido foi de US$ 10 milhões, ou US$ 0,05 por ação.

O EBITDA ajustado para o quarto trimestre foi de US$ 44 milhões, ou 74% da receita, acima dos US$ 32 milhões, ou 71% da receita no terceiro trimestre.

A empresa minerou 1.045 bitcoins (BTC) no quarto trimestre a um preço médio de US$ 8.000 por moeda versus uma média de US$ 7.500 um ano antes.

Para comparação, a Marathon Digital (NASDAQ:MARA) – uma das maiores mineradoras do mundo – tinha custos de mineração combinados de US$ 5.087 por moeda, de acordo com uma apresentação para investidores.

Voltando ao balanço, a Bitfarms no final do ano detinha US$ 126 milhões em dinheiro e 3.301 bitcoins avaliados em cerca de US$ 153 milhões (com base no preço de US$ 46.300).

A empresa levantou US$ 113,9 milhões no quarto trimestre com a venda de 17,6 milhões de ações por meio de seu programa no mercado (ATM) com HC Wainwright. Desde o início de 2022, a mineradora canadense levantou outros US$ 25,6 milhões por meio da venda de ações em caixas eletrônicos.

Em 6 de janeiro, a mineradora canadense comprou outros 1.000 bitcoins por US$ 43 milhões para adicionar às suas participações em BTC.

Em 25 de março, a empresa aumentou seu hashrate para 2,7 exahash por segundo (EH/s) contra 2,2 EH/s no final do ano. A administração acredita que os pedidos de mineradores existentes e a expansão da infraestrutura contratada devem permitir um hashrate de cerca de 7,2 EH/s até o final de 2022.

A meta da empresa é de 8,0 EH/s até o final do ano, e a Bitfarms está buscando mais oportunidades de desenvolvimento para poder alcançar isto.

As ações subiram 13% nas negociações de segunda-feira de manhã, subindo junto com pares de mineração como Marathon Digital (MARA) e Core Scientific (CORZ), graças a uma grande alta para mais de US$ 48.000 do bitcoin (BTC) na segunda-feira.