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C&A Modas (CEAB3): lucro líquido de R$ 154,4 milhões no 4T21, aumento de 41,2%

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O lucro líquido da varejista de moda C&A cresceu 41,2% no quarto trimestre de 2021, para R$ 154,4 milhões na comparação com um ano antes. No acumulado do ano, a empresa registrou lucro de R$ 329 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 166,3 milhões em 2020.

Já a margem subiu 2,0 pontos percentuais na comparação anual, de 6,3% para 8,3%.

A C&A destaca que, no quarto trimestre, houve impacto com aumento na pressão inflacionária resultando em alta expressiva da taxa de juros. “A maior inflação observada no ano é ainda mais crítica para a população de renda média e baixa, público-alvo predominante da C&A”, diz o balanço.

receita líquida teve uma expansão menor do que o lucro, de 6,6% na comparação anual, somando R$ 1,86 bilhão no período de outubro a dezembro de 2021.

O desempenho da C&A no 4T21 se deve o aumento da receita de vestuário, que cresceu 15% na comparação com o 4T20, para R$ 1,60 bilhão. Já a receita de “Outros – Fashiontronics” apresentou queda de 23,2% na mesma comparação, para R$ 231,3 milhões.

A categoria Outros – Fashiontronics é composta por aparelhos celulares, beleza e relógios. “Os ambientes competitivo e de abastecimento de celulares e smartphones foram desafios constantes durante o ano e o impacto é notado tanto no desempenho da receita, como na margem bruta“, informa a empresa.

A receita líquida online, por sua vez, ficou 24,2% acima do visto no quarto trimestre de 2020, a R$ 195,4 milhões. No acumulado de 2021, o faturamento da operação online atingiu R$ 687 milhões, avanço de 34,9%.

O Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado avançou 22,6%, para R$ 201,4 milhões. A margem Ebitda ajustada avançou 1,4 ponto percentual e atingiu 10,8%.

Nos 12 meses do ano, o Ebitda ajustado registrou saldo positivo de R$ 55,6 milhões, ante baixa de R$ 58,5 milhões.

As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) ficaram maiores em 5,8% e 24,7% em relação ao 4T20 e ao ano de 2020, respectivamente.

Já a receita bruta on-line (operação omnicanal e Galeria C&A – marketplace) atingiu R$ 256,4 milhões no 4T21 e R$ 900,7 milhões em 2021, crescimento de 24,7% em relação ao 4T20 e de 36,8% em relação a 2020.

No quarto trimestre, o lucro bruto acumulou R$ 898,5 milhões, montante 9,3% superior ao do 4T20.

A margem bruta de mercadorias foi de 48,6% no último trimestre de 2021, crescimento de 2 p.p. frente ao mesmo período de 2020.

Na frente de serviços financeiros, o grande destaque do trimestre foi o início da operação do C&A Pay em dezembro. Como já mencionado, a parceria com o Banco Bradescard terá uma fase de transição pelo período de 2 anos nos quais continuará com a emissão e administração do Cartão C&A.

A receita total de serviços financeiros foi de R$25,2 milhões, redução de 48,7%, principalmente em função da maior provisão com perdas decorrente da piora do cenário macroeconômico. A contribuição do C&A Pay para a receita com um mês de operação foi de R$ 0,7 milhão.

A C&A encerrou o quarto trimestre com um caixa líquido negativo em R$ 317,2 milhões. Um ano atrás, o caixa apresentava o saldo positivo de R$ 291,1 milhões, uma diferença de R$ 608 milhões.

Com isso, a alavancagem da varejista, medida pelo caixa líquido/Ebitda ajustado, ficou em 1,3x ao final de dezembro de 2021. A dívida total da C&A tem um prazo médio de 3,14 anos e um custo médio (all in) de CDI+1,99%.

Os investimentos da empresa no período de outubro a dezembro de 2021 somaram R$ 347,2 milhões, uma alta de 93,6% na comparação anual.

“A alavanca com maior foco de investimento no 4T21 foi digital e tecnologia, atingindo R$ 172,9 milhões, sendo que além dos principais projetos de omnicanalidade, como vendas por WhatsApp, e de projetos internos como CRM, App da associada e SAC, neste trimestre tivemos o impacto do C&A Pay com valores pré-operacionais”, justifica a C&A em relatório.

A C&A encerrou o quarto trimestre com um caixa líquido negativo em R$ 317,2 milhões. Um ano atrás, o caixa apresentava o saldo positivo de R$ 291,1 milhões, uma diferença de R$ 608 milhões.

Com isso, a alavancagem da varejista, medida pelo caixa líquido/Ebitda ajustado, ficou em 1,3x ao final de dezembro de 2021. A dívida total da C&A tem um prazo médio de 3,14 anos e um custo médio (all in) de CDI+1,99%.

Os investimentos da empresa no período de outubro a dezembro de 2021 somaram R$ 347,2 milhões, uma alta de 93,6% na comparação anual.

“A alavanca com maior foco de investimento no 4T21 foi digital e tecnologia, atingindo R$ 172,9 milhões, sendo que além dos principais projetos de omnicanalidade, como vendas por WhatsApp, e de projetos internos como CRM, App da associada e SAC, neste trimestre tivemos o impacto do C&A Pay com valores pré-operacionais”, justifica a C&A.

Os resultados da C&A Modas (BOV:CEAB3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/03/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O comando da C&A disse hoje, em teleconferência de resultados do quarto trimestre, que o desempenho da cadeia ficou aquém do esperado pela empresa. “O trimestre ficou abaixo das expectativas, especialmente em ‘fashiontronics’ [celulares]”, disse Milton Lucato Filho, vice-presidente de finanças.

Correa foi perguntado sobre eventuais efeitos na cadeia de abastecimento por causa da guerra no leste europeu e sobre desempenho no começo de 2022. “Não há nada claro sobre impacto por conta dessa confusão global. Mas importados apenas 20% das nossas vendas, e em certos período é até bem menos que isso”, disse ele.

“Sobre a performance de primeiro trimestre, está melhor do que no quarto trimestre, e vestuário continua tendo impacto relevante para nós. Então as expectativas são positivas para o primeiro trimestre do ano”.

VISÃO DO MERCADO

XP Investimentos

A receita líquida cresceu 7% A/A e +5% vs. 4T19, desacelerando em relação aos +8% registrados no 3T21, devido à melhora na dinâmica da categoria de vestuário (Vendas Mesma Lojas +15% A/A), parcialmente compensada pela performance negativa no segmento de fashiontronics (SSS -25% A/A).

Vale notar que o crescimento do canal online permaneceu sólido, em +24% A/A, representando 11% das vendas no trimestre. Em termos de rentabilidade, a empresa expandiu a margem EBITDA (+1,4p.p. A/A) principalmente devido ao mix de vendas e efeitos pontuais nas margens de fashiontronics.

Em serviços financeiros, o C&A Pay foi um destaque, contribuindo com R$ 0,7 milhão em vendas (a partir de dez/21), embora as vendas de serviços financeiros tenham apresentado uma queda de 49% A/A frente à maiores provisões dado o cenário macro mais desafiador. Por fim, o lucro líquido subiu 41% A/A devido a um reconhecimento de créditos fiscais positivo, além de despesas financeiras menores que o esperado.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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