A Lemon Cash, uma exchange de criptomoedas com sede na Argentina, abriu operações no Brasil em meio a um boom de criptomoedas, disse o cofundador e diretor comercial Borja Martel Seward. As informações são da Coindesk.
Na segunda-feira (14), a empresa lançou uma versão beta de sua plataforma, permitindo que 10.000 usuários comprem e vendam bitcoin (BTC) e Ether (ETH) usando reais brasileiros via Pix.
O movimento ocorre enquanto o comércio de criptomoedas aumenta constantemente na maior economia da América do Sul. De acordo com a Receita Federal, a autoridade tributária brasileira, entre janeiro e novembro de 2021, foram negociados US$ 11,4 bilhões em stablecoins e quase triplicaram o valor total em transações em 2020, já que o comércio de bitcoin atingiu US$ 10,8 bilhões no mesmo período.
A Lemon Cash planeja lançar um cartão criptográfico em 2022 em parceria com a Visa, o mesmo que na Argentina, disse Martel Seward, sem divulgar uma data exata para o lançamento.
“Vemos uma oportunidade de lançar uma plataforma para as massas, algo que você pode usar sem a necessidade de ser um especialista”, disse Martel Seward, acrescentando que a proposta será focada em consumidores jovens.
A Lemon Cash não tem planos de fazer aquisições no Brasil, mas de crescer organicamente, disse Martel Seward.
Criptomoedas no Brasil
A exchange de criptomoedas Mercado Bitcoin lidera o mercado de criptomoedas brasileiro, atingindo 3,2 milhões de usuários em 2021. Bitso, um unicórnio de criptomoedas latino-americano que opera no México, Argentina e Colômbia, pretende se tornar a maior exchange de criptomoedas do Brasil em 2022.
A Lemon Cash planeja contratar 60 funcionários no Brasil até o final de 2022, disse Martel Seward, acrescentando que agora tem 220 funcionários no total.
Em julho, a Lemon levantou US$ 16,3 milhões em uma rodada de financiamento da Série A liderada pelo fundo britânico Kingsway Capital.
De acordo com Martel Seward, a empresa não está priorizando novos financiamentos no curto prazo.
Com informações de CoinDesk