A Southwest Airlines (NYSE:LUV) reiterou sua previsão para os lucros do segundo trimestre e de 2022, já que as reservas e tarifas superam um salto nos custos de mão de obra, combustível e aeroportos.
A transportadora com sede em Dallas espera um crescimento de receita de 8% a 12% no segundo trimestre em relação aos US$ 5,9 bilhões que arrecadou durante o mesmo trimestre de 2019, embora planeje voar 7% menos do que há três anos.
As ações LUV subiram cerca de 1,13% nas negociações da tarde de quinta-feira, superando outras companhias aéreas e o mercado mais amplo.
A Southwest Airlines também é negociada na B3 através do ticker (BOV:S1OU34).
A previsão de lucro ecoa as perspectivas da United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines no início deste mês e aponta para uma forte demanda de viagens e uma disposição dos consumidores em pagar por assentos, apesar do aumento mais acentuado nos preços ao consumidor desde o início dos anos 80.
Para o ano inteiro, a Southwest disse que mantém planos de voar 4% menos do que em 2019. As companhias aéreas compararam os resultados com 2019 para mostrar progresso em suas recuperações da pandemia de Covid-19.
As transportadoras foram forçadas a reduzir a capacidade, pois a escassez de pessoal exacerbou os cancelamentos e atrasos de voos no ano passado. A JetBlue Airways, por exemplo, disse na terça-feira que estava reduzindo seu plano de crescimento para 2022 em até 5% em relação ao plano anterior de expandir os voos em até 15%, fazendo as ações caírem.
A Southwest teve um prejuízo líquido de US$ 278 milhões no primeiro trimestre, abaixo do lucro de US$ 116 milhões do ano anterior, com receita de US$ 4,7 bilhões, enquanto lutava com um aumento nas infecções por Covid.
Fontes: CNBC, WSJ, FX empire, FX Street, Reuters, The Street, TipRanks