Após 15 anos operando na Rússia, a Starbucks (NASDAQ:SBUX) sairá do mercado, juntando-se a empresas como McDonald’s, Exxon Mobil e British American Tobacco na retirada completa do país.
A Starbucks também é negociada na B3 através do ticker (BOV:SBUB34).
A gigante do café anunciou na segunda-feira (23) que não terá mais presença da marca na Rússia. A Starbucks tem 130 locais no país, que respondem por menos de 1% da receita anual da empresa. Eles são todos locais licenciados, então a própria empresa com sede em Seattle não os opera.
A Starbucks disse que pagará seus quase 2.000 trabalhadores russos por seis meses e os ajudará na transição para novas oportunidades fora da cadeia de café.
Tanto os consumidores quanto os investidores pressionaram empresas ocidentais como a Starbucks a cortar relações com a Rússia para mostrar oposição à guerra do Kremlin com a Ucrânia, mas desfazer acordos de licenciamento leva tempo. A Starbucks suspendeu todas as atividades comerciais com o país desde 8 de março. A pausa incluiu o envio de todos os produtos da Starbucks e o fechamento temporário de cafés.
Em seus últimos resultados trimestrais divulgados no início de maio, a empresa não divulgou o impacto financeiro da suspensão das operações comerciais. O ex-CEO Kevin Johnson prometeu doar royalties da empresa russa para causas humanitárias.
Mas certamente foi um golpe financeiro menor do que o do McDonald’s, que está na Rússia há mais de 30 anos.
A gigante do fast-food disse que a suspensão de suas consideráveis operações russas e ucranianas custou US$ 127 milhões em seu primeiro trimestre. Os dois mercados representaram 9% de sua receita em 2021. A empresa tinha cerca de 850 restaurantes na Rússia, a maioria operada pela empresa em vez de licenciados.
Na quinta-feira, o McDonald’s anunciou que venderia esses locais por uma quantia não revelada a um franqueado siberiano, que os administrará sob uma nova marca.
Com informações de CNBC