Dólar fecha com queda, mas risco fiscal limita baixa perante o real

O dólar acompanhou de longe a queda da moeda no exterior, com o risco fiscal limitando o recuo da divisa perante o real. Lá fora, o euro e a libra ganharam terreno após o dado elevado de inflação (PPI) na zona do euro, colocando mais pressão sobre o BCE para elevar os juros, enquanto nos EUA a geração de emprego no setor privado (ADP) veio abaixo do esperado, reacendo as preocupações sobre uma recessão.

O dólar também perdeu terreno frente às divisas de países produtores de commodities após a China lançar medidas de apoio ao setor de infraestrutura e a Opep+ anunciar um aumento de produção de petróleo menor do que a redução na oferta pela Rússia.

Por aqui, a possibilidade de o governo usar mão de um decreto de calamidade, sob o pretexto de conter a alta dos combustíveis, reacendeu o medo do risco fiscal, uma vez que a medida daria espaço para o governo ampliar gastos em ano eleitoral.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,32%, a R$ 4,7885, depois de oscilar entre R$ 4,7720 e R$ 4,8093. Às 17h15, o dólar futuro para julho caía 0,50%, para R$ 4,8310. Lá fora, o DXY recuava 0,73%, aos 101,751 pontos, enquanto o euro avançava 0,87%, para US$ 1,0747, e a libra subia 0,69%, para US$ 1,2572.

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(Com informações da BDM, UOl e Agencia CMA)