A Ser Educacional (BOV:SEER3) tem avançado com novos negócios, com potencial de geração de R$ 290 milhão de receita no ano fiscal de 2024, e tem recuperado os níveis de eficiência no presencial, o que pode render cerca de 7 pontos percentuais (p.p.) de expansão da margem Ebitda, diz a XP, em relatório.
Entre os assuntos discutidos, os destaques foram a rampagem de novos negócios; a recuperação dos níveis de eficiência no presencial; os riscos de médio prazo atrelados ao segmento de escolas de medicina; os ventos favoráveis que podem fomentar o crescimento do segmento digital; e o foco da empresa na desalavancagem ao invés de crescimento inorgânico.
Atualmente, o segmento presencial está operando com média de 41 alunos por sala de aula (vs. 48 pré-pandemia) e aproximadamente 70% de ocupação de suas unidades (vs. 80% pré-pandemia). Na opinião da XP, caso a empresa gere as receitas não relacionadas a mensalidades mencionadas acima e retorne aos níveis de eficiência pré-pandemia, a margem Ebitda poderá aumentar para mais de 35% (vs. 28,1% no ano fiscal de 2021).
Segundo o analista, há riscos de médio prazo atrelados ao segmento de escolas de medicina, enquanto fatores favoráveis podem fomentar o crescimento do segmento digital, como a flexibilização da exigência de provas em papel para alunos online, eliminando a taxa de 30% dos polos, a oferta de cursos de direito de educação a distância (EaD), e a integração da FAEL, com melhor uso da infraestrutura e conteúdo da Ser.
Por fim, o analista ressalta o foco da empresa na desalavancagem ao invés de crescimento inorgânico. “Segundo os executivos, não há intenção de fazer grandes aquisições no curto prazo, mas sim de focar na redução do endividamento atual”, escreve o analista.
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