O dólar retomou a trajetória de alta frente aos pares nesta quinta-feira, com a retomada das preocupações com a inflação e com o risco de uma recessão global. O mercado analisou o PPI nos EUA, que veio acima do esperado, e o início da safra de balanços por lá, com resultados fracos de grandes bancos.

O anúncio da renúncia do primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, colaborou para pressionar o euro no início da tarde, dando força à moeda americana.

Apesar do clima de aversão ao risco, a moeda se afastou das máximas registradas pela manhã, após as declarações de Christopher Waller e James Bullard, que fizeram o mercado reavaliar as apostas de um aperto mais agressivo do Fed em julho, de 100 pb, com a aposta de 75 pb voltando a ser majoritária, segundo levantamento do CME.

Por aqui, o Congresso deve promulgar daqui a pouco a PEC dos benefícios, aprovada ontem à noite em 2º turno pela Câmara. A Fitch reafirmou o rating soberano em BB-, mas mudou a perspectiva da nota, de negativa para estável.

O dólar fechou em alta de 0,51%, a R$ 5,4333, depois de oscilar entre R$ 5,4150 e R$ 5,4904. Às 17h07, o dólar futuro para agosto subia 0,73%, a R$ 5,4575. Lá fora, DXY subia 0,65%, aos 108,655 pontos; o euro caía 0,44%, para US$ 1,0016; e a libra perdia 0,57%, para US$ 1,1824.

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(Com informações da BDM, UOl e Agencia CMA)