As cotações do petróleo tiveram outro dia de forte queda, pressionadas pelo temor em torno do risco de recessão nas principais economias do globo. O recrudescimento de casos de covid-19 na China, a inflação alta que pode levar a um aumento agressivo de juros e o dólar nas máximas estão por trás do desempenho desse mercado e o baixo volume de negócios exacerba as variações de preços.
A queda forte de outras commodities, como o minério, ajuda a reduzir as posições compradas no óleo bruto, disse Rebecca Babin, trader sênior de energia da CIBC Private Wealth Management, à Bloomberg.
Como pano de fundo, a Opep manteve a previsão de alta de 3,4 milhões de bpd na demanda global por petróleo em 2022. E disse que o aumento da demanda deve arrefecer a 2,7 milhões de bpd em 2023. No fechamento, o contrato Brent para setembro caiu 7,11%, a US$ 99,49 por barril, na ICE.
O WTI para agosto recuou 7,93%, a US$ 95,84 por barril, na Nymex.
Informações BDM