ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

Weg (WEGE3): lucro líquido de R$ 912,9 milhões no 2T22, queda de 19,5%

LinkedIn

A fabricante de equipamentos elétricos Weg registrou lucro líquido de R$ 912,9 milhões no segundo trimestre, queda de 19,5% na comparação anual. No acumulado do primeiro semestre, o lucro da WEG somou R$ 1,856 bilhão, queda de 2,2% em base anual de comparação.

Segundo a empresa, o lucro líquido do segundo trimestre do ano passado foi positivamente impactado pelo reconhecimento dos créditos tributários referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins.

“Desconsiderando estes efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria apresentado crescimento de 6,6% quando comparado com o mesmo período do ano anterior”, diz a WEG.

A receita líquida somou R$ 7,185 bilhões no 2T22, alta de 25% na comparação com igual etapa de 2021, sendo 41,1% no mercado interno e 11,9% no mercado externo.

As receitas no mercado brasileiro subiram 41,1% em um ano, a R$ 3,63 bilhões, ajudadas pelo bom desempenho dos negócios de motores elétricos de baixa tensão, automação e energia. No mercado externo, as receitas subiram 11,9%, a R$ 3,54 bilhões, mantendo a boa demanda por produtos industriais.

A América do Norte se manteve como o principal mercado internacional da WEG, com receitas de US$ 336,6 milhões, alta de 29,4% em um ano. Na sequência vem Europa, com US% 174,1 milhões, alta de 12,7%; América do Sul e Central, com US$ 86,5 milhões, alta de 19,3%; Ásia-Pacífico, com receitas de US$ 77 milhões, alta de 4,9%; e África, com receitas de

A gestão da companhia cita que a receita do mercado externo em Reais foi impactada pela variação do dólar norte-americano médio, que passou de R$ 5,29 no 2T21 para R$ 4,93 no 2T22, representando uma desvalorização de 6,9% em relação ao real.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 1,256 bilhão no período, redução de 9,8% ante o registrado um ano antes. A margem Ebitda no trimestre foi de 17,5% queda de 6,7 pontos porcentuais. Nos seis primeiros meses do ano, o Ebitda da companhia somou R$ 2,489 bilhões, aumento de 3,3%.

“Importante destacar que no 2T21 tivemos a contabilização de créditos, não recorrentes, referente a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS, conforme fato relevante divulgado em 22 de junho de 2021, com impacto no EBITDA e lucro líquido. Ajustados por esse efeito, o EBTIDA e o lucro líquido apresentaram crescimento de 14,5% e 6,6%, respectivamente, em relação ao 2T21″, explica a administração da companhia.

A margem bruta foi de 27,4% no 2T22, baixa de 3 p.p. frente a margem do 2T21.

As despesas de vendas, gerais e administrativas consolidadas totalizaram R$ 721,1 milhões no 2T22, um aumento de 13,2% sobre o 2T21 e um aumento de 4,1% sobre o 1T22. Quando analisadas em relação à receita operacional líquida, elas representaram 10,0%, 1,1 ponto percentual menor em relação ao 2T21 e 0,1 ponto percentual menor que o valor apresentado no 1T22.

As atividades operacionais apresentaram geração de caixa de R$ 60,3 milhões nos seis primeiros meses de 2022, ainda reflexo da maior necessidade de capital de giro, notadamente em relação ao aumento dos estoques da companhia. Este movimento fez-se necessário em virtude do aumento das vendas e do cenário de incertezas na cadeia global de suprimentos.

O caixa líquido fechou o mês de junho em R$ 265,3 milhões, ante R$ 1,8 bilhão de dezembro de 2021. O número é impactado pela alta na dívida da companhia, já que o financiamento de curto prazo em outras moedas aumentou substancialmente – de R$ 1 bilhão em dezembro para R$ 2,7 bilhões atualmente.

Ainda em termos de dívida, no curto prazo em Real são R$ 8 milhões, ante R$ 141 milhões em financiamentos de longo prazo (cuja maioria, R$ 105 milhões, também é em moeda estrangeira).

O retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês) foi de 26,9% no segundo trimestre deste ano, recuo de 5,3 p.p. na comparação com segundo trimestre de 2021.

O segmento de equipamentos eletroeletrônicos industriais representou 47,7% das receitas totais, com boa demanda da atividade industrial no Brasil.

No mercado interno, a atividade industrial continuou a apresentar boa demanda no Brasil, principalmente em segmentos importantes como o agronegócio, papel & celulose e mineração. Estes segmentos foram os destaques, em uma demanda bastante pulverizada de equipamentos de ciclo curto, como motores elétricos, redutores e produtos seriados de automação.

No mercado externo, a manutenção do investimento industrial observada nos últimos trimestres continua a beneficiar esta área de negócios, apesar das incertezas presentes no cenário macroeconômico. Destaque para as vendas de equipamentos de ciclo curto que apresentaram aumentos importantes na receita, notadamente em motores elétricos de baixa tensão, com a demanda bastante pulverizada entre diferentes segmentos industriais.

Já no segmento de geração, transmissão e distribuição de energia, que representou 39,5% das receitas, houve crescimento importante em todos os negócios no Brasil, com aumento na demanda por geração solar. No exterior, as receitas tiveram queda de 11,6%, após entregas de projetos importantes ao longo de 2021.

No mercado interno, o crescimento importante em todos os negócios no Brasil. O aumento na demanda pela geração distribuída solar (GD), assim como o volume de entrega relevante de aerogeradores foram fatores importantes para o desempenho do trimestre. O negócio de T&D também apresentou outro trimestre de elevado volume de entregas, impulsionado pelos transformadores de grande porte e subestações para projetos ligados aos leilões de transmissão, em conjunto com as vendas de transformadores para redes de distribuição e indústrias.

No mercado externo, as receitas apresentaram oscilações, típicas dos negócios de ciclo longo, principalmente após entregas de projetos importantes de T&D na Colômbia e África do Sul, e de turbinas a vapor na Europa ao longo de 2021.

Na América do Norte, nossa principal região de atuação nesta área de negócio, continuamos o processo de utilização da capacidade da nova fábrica de transformadores nos EUA, aproveitando as oportunidades presentes neste mercado para construção de uma carteira robusta para os próximos trimestres.

No segmento de motores comerciais e appliance, com 8,1% do total das receitas, tiveram volume de vendas positivo no exterior, com boa atividade econômico e ganho de participação no México e China. No Brasil, houve queda de 7,8% nas receitas, com acomodação da demanda, o que impactou o trimestre.

No mercado interno, o movimento esperado de acomodação na demanda, após o forte volume de vendas no mesmo período do ano anterior, impactou o desempenho deste trimestre. Vale destacar que observamos a retomada de vendas por parte de alguns clientes e segmentos ao final do trimestre, especialmente nos motores destinados ao segmento de linha branca.

No mercado externo, o volume de vendas positivo, comparado com o mesmo período do ano anterior, é explicado principalmente pela boa atividade econômica e ganho de participação de mercado, principalmente no México e China. Aplicações como bombas e compressores foram os destaques deste trimestre.

Em tintas e vernizes, com 4,7% das vendas totais no segundo trimestre, houve forte aumento nas receitas tanto no mercado interno quanto externo, com destaque para segmentos de saneamento, mineração e estruturas metálica, além de exportações para América Latina.

No mercado interno, a demanda pelos produtos de tintas e vernizes manteve o patamar de vendas elevado, com destaque para segmentos de saneamento, mineração e estruturas metálicas.

No mercado externo, as exportações do Brasil para países da América Latina e as vendas de nossas operações no exterior, tanto no México quanto na Argentina, contribuíram para o crescimento deste trimestre.

Os custos dos produtos vendidos subiram 30,4% em um ano, a R$ 5,21 bilhões, com as matérias-primas utilizadas pela companhia, em especial aço e cobre, aumentando. Também houve uma alteração no mix de produtos e aumento com energia e frete, causando queda de três pontos percentuais na margem bruta, a 27,4%.

Os investimentos (capex) da WEG em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares no segundo trimestre totalizaram R$ 226,1 milhões, sendo 55% destinados às unidades produtivas no Brasil e 45% destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior. O número teve crescimento anual de 34,3%.

Os resultados da Weg (BOV:WEGE3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 20/07/2022. Confira o Press Release completo!

VISÃO DO MERCADO

Goldman Sachs 

“Excluindo os créditos de impostos ganhos no segundo trimestre de 2021, o Ebitda ajustado cresceu 15% no ano, e 4% no trimestre”, comentam Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Martins, do Goldman Sachs, sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de R$ 1,25 bilhão – ante R$ 1,209 bilhão do consenso da casa.

Do outro lado, porém, o banco americano aponta para o fato de a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ter caído de 18,1% para 17,5% base trimestral. “A empresa destacou que incertezas e desafios na cadeia de suprimentos global, além do aumento dos custos de matéria-prima e mudanças no mix de produtos, continuam pressionando suas margens operacionais”, explicam.

Isso também fez a WEG registrar um crescimento de lucro operacional menor do que a sua média histórica. “Notamos que entre 2017 e 2019 o Ebitda cresceu em média 16% na base trimestral no segundo trimestre, contra apenas 4% em 2022”, afirmam.

Goldman Sachs tem recomendação de venda com preço-alvo de R$ 33,20…

 

Morgan Stanley 

O Morgan Stanley vai na mesma linha, definindo a receita, de R$ 7,1 bilhões, e a lucratividade, de cerca de R$ 913 milhões, como “resilientes”, mas também chamando a para a desaceleração que eles definem como “significativa”.

“A empresa enfrenta bases de comparações difíceis, o que deve continuar no restante do ano. Do lado da rentabilidade, o declínio representa uma erosão modesta, considerando a pressão contínua dos custos”, dizem Josh Milberg, Jorge Lourenção e Pedro Fogetti, do Morgan.

Morgan Stanley tem recomendação de venda com preço-alvo de R$ 26,00…

XP Investimentos

A WEG apresentou bons números no segundo trimestre, com destaque para as receitas de R$ 7,18 bilhões no período, diz a XP. Os números vieram em linha com o esperado e refletem uma perspectiva positiva para a empresa.

Os analistas escrevem que o resultado aponta que o mercado interno se mantém em níveis elevados, impulsionado pelo segmento de energia, enquanto o mercado externo apresenta uma melhoria positiva, com as receitas em dólar se recuperando.

x de produtos, além de maior necessidade de capital de giro, o que já era esperado.

XP tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 45,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Suno, Estadão, Reuters

Deixe um comentário