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Pague Menos (PGMN3): lucro líquido de R$ 53,5 milhões no 2T22, queda de 22,8%

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A Pague Menos teve lucro líquido de R$ 53,5 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa queda de 22,8% ante o mesmo período do ano passado. O lucro líquido ajustado da rede de farmácias no trimestre foi de R$ 56,7 milhões, queda de 20%.

A receita líquida da companhia somou R$ 2,07 bilhões entre abril e junho, crescimento de 9,1% ante um ano antes.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado somou R$ 210,5 milhões no 2T22, crescimento de 9,5% frente ao resultado do 2T21. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 9,5% entre abril e junho, alta de 0,1 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T21.

De acordo com consenso Refinitiv, a projeção era de um lucro líquido de R$ 50,50 milhões, Ebitda de R$ 175 milhões e receita de R$ 2,161 bilhões.

O crescimento das vendas das mesmas lojas atingiu 4,6%, negativamente impactado pela queda na demanda de testes de Covid-19, que no 2T21 representou 3,4p.p. do crescimento das vendas naquele período. Expurgando essa linha de receita, o crescimento total foi de 11,3% e o mesmas lojas foi de 7,3% no 2T22.

A venda média por loja atingiu R$ 624 mil, considerando o portfolio total, e R$ 652 mil considerando apenas as lojas maduras.

Os canais digitais alcançaram R$ 213,0 milhões, crescimento de 41,3% em relação ao 2T21, totalizando 9,6% das vendas totais. A consistência de bons resultados é decorrência da maturação dos canais, novas iniciativas e um crescente nível de serviço acompanhado de avanços na experiência do cliente.

As despesas com vendas totalizaram R$ 415,4 milhões no 2T22, crescimento de 9,3% em relação ao 2T21. Como percentual da receita bruta, esse grupo de despesas atingiu 18,8%, incremento de 0,1p.p. relação ao 2T21 e redução de 0,1p.p. em relação ao 1T22.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 70,3 milhões no 2T22, atingindo 3,2% da receita bruta.

O ritmo de crescimento dessas despesas no 2T22 foi de 21,3%, desacelerando em relação ao patamar de 30,2% observado no trimestre anterior, mas ainda acima da inflação de receitas, pressionando nossa rentabilidade. O crescimento é consequência do reforço na estrutura corporativa da Companhia para fazer frente ao nosso plano de crescimento, com aceleração da expansão orgânica, canais digitais e integração com a Extrafarma. As principais despesas G&A com crescimento no período foram infraestrutura tecnológica e pessoal e benefícios.

O resultado financeiro registrou no trimestre despesa líquida de R$ 80,3 milhões, crescimento de 77,1% em relação ao 2T21. Como percentual do faturamento, o resultado financeiro atingiu 3,6%, acréscimo de 1,4p.p. em relação ao 2T21. O incremento é decorrente principalmente do aumento na despesa com serviço da dívida no período, devido ao aumento na taxa básica de juros (de 4,25% ao final do 2T21 para 13,25% ao final do 2T22) e incremento da dívida bruta da Companhia. Além disso, efeitos não-caixa como AVP e o IFRS16, sensíveis a variações nas taxas de juros, impactaram negativamente o resultado financeiro em 0,6p.p. como percentual da receita bruta.

O fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 20,3 milhões, melhora de 56% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o consumo de caixa atingiu R$ 42,9 milhões, resultado R$ 81,5 milhões melhor que mesmo período do ano anterior, mesmo com o volume de investimentos aumentando em 93% no período.

A categoria de OTC apresentou avanço de 14,4%, puxado principalmente por itens relacionados a gripe, resfriado e antialérgicos, refletindo aumento de casos de gripe em todo o país. Já a participação do faturamento de serviços caiu de forma relevante no trimestre em decorrência da redução na demanda por testes de Covid, com o arrefecimento da pandemia.

A dívida líquida totalizou R$ 638,5 milhões, crescimento de R$ 226,9 milhões em relação ao 2T21. O índice dívida líquida/EBITDA (ex-IFRS16) totalizou 1,7 vezes, crescimento de 0,7 vezes em relação ao 2T21 e 0,2 vezes em relação ao 1T21.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,7 vez em junho, alta de 1,1 vez em relação ao mesmo período de 2021.

Os resultados da Pague Menos (BOV:PGMN3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 01/08/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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