O Bitcoin (BINA:BTCUSDT) caiu na terça-feira (13), após o relatório do índice de preços ao consumidor de agosto vir acima do esperado.
A criptomoeda caiu 8,00%, para US$ 20.608,00 às 15h38, na última verificação
O preço em declínio é uma reversão dos ganhos anteriores. O Bitcoin atingiu uma alta de um mês de US$ 22.764,49 na manhã de terça-feira antes de cair.
O rali, que trouxe o ativo digital de volta acima do nível psicológico chave de US$ 20.000 na semana passada, foi estimulado pelo amolecimento do dólar antes do relatório de inflação de terça-feira, que deveria mostrar que a inflação havia esfriado. Uma atualização de rede muito esperada para o Ethereum, chamada de The Merge, também aumentou o preço da moeda digital.
Mas os dados do IPC de agosto mostraram que a inflação subiu mês a mês, mesmo com a queda dos preços da gasolina. O dólar dos EUA saltou e as ações foram vendidas acentuadamente, já que Wall Street antecipa aumentos mais agressivos das taxas de juros do Federal Reserve.
À medida que as taxas aumentam, os investidores procuram se desfazer de ativos arriscados, como criptomoedas.
O Ether, o token que roda no Ethereum (BINA:ETHUSDT), também caiu mais de 6% na terça-feira antes da tão esperada fusão, que deve ocorrer entre 13 e 15 de setembro. Durante a fusão, o Ethereum mudará de um modelo de prova de trabalho para um que usa prova de participação.
A mudança ajudará a tornar o Ethereum mais eficiente e seguro em termos de energia. Também deve ajudar a atrair novos investidores para a criptomoeda, que tem o segundo maior valor de mercado depois do bitcoin.
Não está claro exatamente quando acontecerá a fusão. Ainda assim, a fusão pode levar mais do que os três dias que os investidores estão esperando atualmente.
Com informações de CNBC