Esse é o Bom dia, Investidor! 08 de setembro de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam estáveis, os mercados asiáticos e europeus operam mistos à espera da confirmação de nova elevação dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) com expectativa de alta de 75 pb. Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda na quarta-feira (7).
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, com alta de +2,31% do japonês Nikkei, após revisão do PIB anual do país, de 2,2% para 3,5%. Também fecharam no azul o sul-coreano Kospi (+0,33%) e o Taiex (+1,20%) em Taiwan. Na China, no entanto, o índice Xangai (-0,33%) e o Shenzhen (-0,89%) ficaram no vermelho após dados de exportação deixarem mais evidente a desaceleração da economia no país, em meio a surtos de covid-19 e a mais grave onda de calor em décadas. Em Hong Kong, o dia também foi de perdas, com o Hang Seng registrando queda de 1,00%. O petróleo reduziu uma queda acentuada nesta semana, desencadeada pelos riscos de demanda por conta do aperto monetário global e pelas dificuldades impostas pela Covid na China: a megacidade de Chengdu estendeu um bloqueio por mais uma semana na maioria das áreas centrais.
Na Europa, as Bolsas operam estáveis. Com a inflação na zona do euro projetada para subir pelo menos 10% nos próximos meses e o risco de os preços ao consumidor dispararem, um aumento da taxa de 75 pontos base hoje é uma aposta da maioria do mercado. Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda na quarta-feira, 7, nos menores níveis registrados desde o início do ano, apesar da perspectiva de oferta mais apertada. As cotações foram influenciadas por dados que reforçaram temores de desaceleração da economia global. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para outubro caiu 5,69%, ou US$ 4,94, a US$ 81,94, valor mais baixo desde 11 de janeiro. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para novembro fechou com queda de 5,20%, ou US$ 4,83, a US$ 88,00, abaixo da marca de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.
Nos Estados Unidos, Os índices operam em leve alta, muito próximos da estabilidade, após um avanço de quase 2% no S&P 500 e Nasdaq na quarta-feira. Os títulos da dívida americana subiram, atualizando o rendimento dos papéis para 10 anos em 3,22%. O livro bege do Fed afirmou que as perspectivas de expansão econômica dos EUA seguem fracas, acrescentando que o aumento dos preços mostrou sinais de desaceleração. Os investidores estarão atentos ao discurso do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, enquanto os mercados se preparam para outra alta de 75 pontos-base no final de setembro. Antes de Powell, os investidores terão uma visão da economia dos EUA com dados de pedidos de auxílio-desemprego semanal. O consenso Refinitiv projeta 240 mil solicitações, acima dos 232 mil da semana anterior. A onda de calor que sufoca a costa oeste dos Estados Unidos vai começar a se dissipar, anunciou na quarta-feira (7) o serviço meteorológico, embora tenha advertido para condições climáticas perigosas, propícias a novos incêndios. A Califórnia e os estados vizinhos sofreram uma semana com temperaturas acima dos 40ºC, que provocaram incêndios e a ameaça diária de interrupções do serviço de energia elétrica, com o sistema à beira do colapso devido à alta demanda.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 81,88 com baixa de 0,05%. O Brent opera em alta de 0,02%, negociado a US$ 88,03.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 19.234,64 (+0,82%). O ouro é negociado a US$ 1.732,80 por onça-troy (+0,35%).
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Minério de ferro: O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 3,14%, a 706,00 iuanes, o equivalente a US$ 101,47.
Coronavírus
O Ministério da Saúde divulgou ontem (7) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 8,8 mil novos casos da doença e 57 óbitos. Desde o início da pandemia, o país acumula 34,4 milhões de casos confirmados e 684,6 mil mortes registradas.
Brasil
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou o último pregão em queda de 2,17%, aos 109.763 pontos. O mercado repercutiu na sessão a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento na noite de segunda-feira (5). O tom foi considerado mais duro em relação à política monetária e com indicativos para um aumento da taxa Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Econômica), em 21 de setembro.
Maiores altas do Ibovespa
TIMS3: +2,19%, a R$ 12,15
SMTO3: +1,97%, a R$ 28,95
VIVT3: +0,77%, a R$ 42,10
SUZB3: +0,56%, a R$ 44,98
CRFB3: +0,54%, a R$ 20,45
Maiores baixas do Ibovespa
MRVE3: -8,51%, a R$ 10,86
VIIA3: -7,67%, a R$ 2,89
MGLU3: -7,41%, a R$ 4,00
CVCB3: -7,12%, a R$ 7,17
QUAL3: -6,58%, a R$ 8,95
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Dólar
O dólar subiu 1,67%, a R$ 5,239, favorecido pela continuidade da aversão a riscos entre investidores, que buscam ativos mais seguros em meio a preocupações com o cenário externo.
Juros
Os DIs para janeiro de 2023 ganharam dois pontos-base, indo a 13,74%, e os DIs para 2025 foram a 11,94%, com acréscimo de 15 pontos.
O índice fechou com queda de 0,13% aos 2.977 pontos. O índice bateu, na mínima, em 2.976 pontos. Na máxima, chegou a 2.986 pontos.