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O Banco do Brasil inaugurou em dezembro mais quatro usinas de energia fotovoltaica, construídas pela EDP. As plantas possuem capacidade instalada de 23 MWp (mega-whatt pico), e compensarão o consumo de energia de 365 agências do banco através da geração distribuída.
As usinas ficam em Xique-Xique (BA), Rio Parnaíba (MG), Loanda (PR) e Lins (SP). O banco (BOV:BBAS3) afirma que deve deixar de emitir cerca de 3 mil toneladas de dióxido de carbono por ano ao utilizar a energia gerada pelas unidades.
O banco tem outras três usinas, nos Estados de Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul, inauguradas entre 2020 e este ano. O banco espera economizar cerca de R$ 102,5 milhões ao longo dos 15 anos de contrato.
“Com esse projeto, diminuiremos nossa pegada de carbono, como forma de tornar nossa operação cada vez mais alinhada com o que a sociedade exige das organizações em relação ao compromisso com o meio ambiente. Iniciativas como essa evidenciam porque somos premiados como o banco mais sustentável do mundo”, afirma em nota o presidente do banco, Fausto Ribeiro.
O vice-presidente de clientes da EDP (BOV:ENBR3), Carlos Andrade, afirma que a companhia investirá cerca de R$ 3 bilhões até 2025 apenas em energia solar. “Poder oferecer soluções aos nossos clientes, contribuindo para que eles também sejam protagonistas nesse processo de descarbonização, reforça ainda mais o nosso objetivo de acelerar a transição energética justa”, comenta.
Em outubro, as duas primeiras usinas solares do BB ultrapassaram os 30 Gwh em geração de energia desde o início da operação, o suficiente para iluminar uma cidade com 150 mil residências durante um mês. O banco tem 22 usinas fotovoltaicas em contratação ou construção, e estima compensar o consumo de cerca de 1.400 agências quando todas estiverem em operação.
O banco também já migrou 61 edifícios para o mercado livre de energia, em modelo que prevê a aquisição certificada de energia de fontes 100% renováveis. Outros quatro prédios devem ser migrados nos próximos meses.
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