Dólar fecha em queda, impulsionado pela piora do clima em Wall Street e incertezas sobre PEC da Transição

O dólar à vista fechou em baixa frente ao real nesta terça-feira, mas longe das mínimas registradas pela manhã, quando o fluxo de capital estrangeiro derrubou o câmbio, atraído por ações de commodities, diante das notícias de flexibilização da política de covid zero na China.

À tarde, a piora do clima em Wall Street, com investidores prevendo juros mais altos e por mais tempo dentro de um cenário de inflação persistente e recessão, fez o dólar ganhar força frente aos pares no exterior, reduzindo a queda em relação ao real. O mercado também monitorou as discussões sobre a PEC da Transição.

O relator do texto, senador Alexandre Silveira, decidiu ampliar o teto de gastos em R$ 175 bilhões por um período de dois anos, e retirou do teto até 6,5% de receitas extraordinárias do governo, num valor de até R$ 23 bilhões. A reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado prossegue nesta tarde, após um período de suspensão para avaliação da proposta.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,25%, a R$ 5,2697, após oscilar entre R$ 5,2215 e R$ 5,2789. Às 17h07, o dólar futuro para janeiro caía 0,30%, a R$ 5,2940. Lá fora, o DXY subia 0,27%, para 105,573 pontos. O euro caía 0,28%, a US$ 1,0464. E a libra perdia 0,42%, a US$ 1,2142.

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(Com informações da Broadcast e Uol)