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Auren Energia: para o Bradesco BBI, homologação com União é positivo e acaba com as incertezas sobre acordo

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De acordo com análise do Bradesco BBI, a notícia é positiva e acaba com as incertezas sobre o acordo – assinado em dezembro, antes da mudança de governo – ser totalmente finalizado.

Para os analistas do banco, embora o reembolso do valor histórico de R$ 1,7 bilhão já esteja no caso-base dos analistas e gestores de mercado, o tema leva a duas discussões que podem destravar valor para a companhia: (i) o potencial pagamento de um grande dividendo antes de prováveis mudanças nas políticas de tributação de dividendos; e (ii) supondo que a Auren se torne mais um player de dividendos, um tema pode ser a compressão de sua Taxa Interna de Retorno (TIR), atualmente negociada a cerca de 11% (real) contra 9% no caso da geradora Engie (EGIE3), de controle privado.

“Quanto aos dividendos, as mudanças esperadas na tributação no Brasil podem levar as empresas em geral a acelerar os dividendos, e não achamos que a Auren (BOV:AURE3) seria uma exceção. A companhia será reembolsada em 84 parcelas, mas provavelmente irá securitizar o recebível, trazendo até cerca de R$ 3,0 bilhões em caixa/liquidez extra para o balanço”, aponta.

Em um caso bullish (estimado pelo BBI), a Auren poderia pagar até R$ 4,0 bilhões em dividendos relativos a 2023 (cerca de 28% de rendimento), ainda deixando a relação dívida líquida/Ebitda em cerca de 2,5 vezes. “Não está claro se a Auren pagará esse dividendo, mas o potencial existe e, independentemente disso, um grande dividendo deve ser pago no próximo anos, pois: (i) a relação dívida líquida/Ebitda é baixa; e (ii) Auren continuará sendo seletiva sobre movimentos de M&A/greenfield (novos projetos)”, destacam os analistas.

Isso porque ao longo de 2023, a Auren poderia acumular lucros contábeis para pagar até R$ 4,2 bilhões em dividendos (incluindo R$ 1,4 bilhão contabilizado no lucro líquido do acordo no 4T22 + R$ 1,7 bilhão em reservas de lucro atuais), enquanto seu saldo total de caixa (pré-dividendos) para 2023 (geração própria de fluxo de caixa + securitização de recebíveis) seria de cerca de R$ 4,9 bilhões.

Os analistas do BBI possuem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) com um preço-alvo de R$ 18,00 (upside de 28%) e com um dividend yield esperado de 15%, mas com risco de alta, pois não tem ainda no modelo a potencial securitização do reembolso, o que poderia adiantar uma quantia enorme de dinheiro, gerando dividendos maiores.

Informações Infomoney

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